Amazon está perto de acordo para direitos de transmissão da NBA, dizem fontes

Big tech de Jeff Bezos transmitiria os jogos no Prime Video, segundo fontes que falaram à Bloomberg News; ESPN também teria novo acordo e manteria finais

LeBron James, um dos maiores ídolos e jogadores da história da NBA e atualmente no Los Angeles Lakers (Foto: Andy Lyons/Getty Images North America)
Por Randall Williams
27 de Abril, 2024 | 06:41 AM

Bloomberg — A Amazon está perto de fechar um acordo para levar jogos da NBA para seu serviço de streaming Prime Video, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as negociações que falaram à Bloomberg News.

A liga profissional americana de basquete também está próxima de um novo acordo com a ESPN, da Disney, que deve manter os direitos das finais da NBA, mas transmitir menos jogos da temporada regular, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas discutindo informações não públicas.

Detalhes sobre o número de jogos que a Amazon (AMZN) terá na temporada regular e nos playoffs ainda estão sendo acertados. Os direitos da liga feminina, a WNBA, devem ser incluídos como parte de ambos os acordos.

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Os sites The Athletic e Puck noticiaram anteriormente sobre o avanço das negociações para os acordos. Ambos os veículos de notícias disseram que os acordos terão duração de uma década. Representantes da NBA e da Amazon se recusaram a comentar. A ESPN não respondeu.

Os parceiros atuais da NBA são a Disney (DIS) e a Warner Bros. Discovery. Os contratos de mídia atuais da liga valem um total de US$ 24 bilhões, ou mais de US$ 2,6 bilhões por ano. Esses contratos expiram após a temporada 2024-2025, ou seja, a próxima.

A NBA busca dobrar sua receita com os direitos de TV e adicionar pelo menos um ou dois parceiros a mais, disseram as pessoas.

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A liga também conversa com a Warner Bros., cuja divisão Turner tem transmitido jogos desde 1984, e com a NBC, da Comcast, que perdeu os direitos de transmissão do basquete em 2002.

Esportes são o maior atrativo para as principais redes de TV, tornando-os programação obrigatória, especialmente à medida que a audiência para programação de entretenimento tem diminuído.

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