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A COP30, que acontece em Belém até 22 de novembro, tem representado uma oportunidade de ganho de protagonismo para o setor privado. Essa é a avaliação do diretor de Mudanças Climáticas e Carbono da Vale, Rodrigo Lauria.
“O setor privado sempre esteve presente, mas não como agora. A diferença é de proporção: nessa COP30 as empresas entenderam qual o seu papel e agora têm mais voz”, afirmou o executivo, em entrevista à Bloomberg Línea.
A presidência brasileira da COP, sob a liderança do embaixador André Corrêa do Lago, sugeriu que seis setores chaves da economia do país – agricultura, energia, florestas, mineração, pecuária e transportes – se mobilizassem para propor caminhos de descarbonização até a realização do evento.
A Vale é uma das líderes na iniciativa da mineração, batizada de Coalizão Minerais Essenciais, que reúne 14 entidades e empresas do setor. A coalização apresentou no início de outubro um estudo com alternativas e caminhos para a redução em até 90% das emissões de carbono dessa indústria até 2050.
⇒ Leia mais: Mineração tem condições de reduzir emissões em 90% até 2050, diz diretor da Vale
No radar dos mercados
A onda de vendas de ações - sell-off - dos EUA se estendeu nesta manhã de sexta-feira (14), diante de temores crescentes de uma guinada hawkish do Federal Reserve que alimentam mais cautela e uma saída de ativos de risco.
- Desconfiança no Reino Unido. A chanceler do Tesouro, Rachel Reeves, abandonou os planos de aumento do imposto de renda no próximo orçamento do Reino Unido, o que provocou uma forte venda de títulos soberanos - Gilts -, dado que investidores questionam como o déficit fiscal poderá ser compensado.
- Berkshire capta no Japão. A holding de Warren Buffett vendeu ¥ 210,1 bilhões (cerca de US$1,4 bilhão) em títulos denominados em ienes nesta sexta-feira, com um spread menor em comparação com sua transação anterior, em momento em que investidores globais retomam o apetite por ativos no Japão.
- Negociações em terras raras. Autoridades de China e EUA seguem em negociações sobre como o país asiático poderá liberar a venda de minerais críticos para a maior economia do mundo, disse o governo da China. A informação mostra que o acordo anunciado por Donald Trump em outubro ainda não é certo.
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🔘 As bolsas ontem (13/11): Dow Jones Industrials (-1,65%), S&P 500 (-1,66%), Nasdaq Composite (-2,29%), Stoxx 600 (-0,61%), Ibovespa (-1,30%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Sob efeito de ciclo do gado nos EUA, JBS tem queda de 15% no Ebitda no trimestre
• Track&Field cresce acima de 30% e vê muita oportunidade para ampliar vendas, diz CEO
• Hapvida sofre série de ‘downgrades’ após surpresas em resultado e ação despenca 42%
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• Opinião Bloomberg: Consumo de combustível fóssil será alto por mais tempo. Mas agora sabemos como estamos
• Para não ficar de fora: ONU ordena que Brasil melhore segurança e as más condições na COP30
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