Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
O BTG Pactual tem avançado em sua estratégia para crescer em contas internacionais, de olho em servir clientes de alta renda que buscam diversificar investimentos e manter ativos diretamente no exterior, uma área cada vez mais disputada entre instituições no país.
Em uma das principais frentes, o banco liderado pelo CEO Roberto Sallouti planeja expandir a oferta de serviços nos Estados Unidos uma vez concluída a aquisição do americano M.Y. Safra, anunciada em junho do ano passado.
Com as aprovações regulatórias, o que é esperado até o fim do ano, o M.Y. Safra deverá ser renomeado para BTG Pactual US, segundo Marcelo Flora, sócio e diretor responsável pela área de Digital e Banking, e Renato Moritz, sócio e co-CEO do BTG Pactual US Capital, em entrevista à Bloomberg Línea.
Isso deve permitir ao grupo obter funding diretamente nos Estados Unidos por meio de CDs – sigla para certificados de depósito, em inglês, instrumento semelhante a um CDB – e oferecer serviços como cartão de crédito e financiamento imobiliário, para brasileiros ou clientes de outros países da América Latina.
“A partir do momento em que que passamos a ter o funding local competitivo, isso abre espaço para fazermos um monte de outras coisas no mercado americano”, disse Flora na sede do BTG Pactual, em São Paulo.
⇒ Leia mais: BTG Pactual aposta em banco nos EUA e câmbio 24/7 para avançar em contas globais
No radar dos mercados
As ações globais recuam nesta quarta-feira (20), pressionadas pela queda das gigantes de tecnologia em Wall Street, à medida que investidores realizam lucros.
- Pressão por mais cobre. Donald Trump se reuniu com os CEOs da Rio Tinto e da BHP para discutir o projeto de cobre Resolution, no Arizona, que poderia suprir até 25% da demanda dos EUA nas próximas décadas. Apesar do apoio político, o projeto enfrenta entraves ambientais, legais e técnicos, que já o atrasam há anos.
- Tailândia como polo de entretenimento. A Netflix investiu mais de US$ 200 milhões no país em quatro anos e planeja lançar nove produções originais em 2025. Além da empresa, rivais como HBO, Universal e Warner também ampliam produções no local, atraídas por incentivos e pelo potencial de exportar conteúdo.
- Europa no horizonte da Xiaomi. A companhia planeja vender o seu primeiro carro elétrico na Europa até 2027, mesmo sob risco de tarifas de até 48% impostas pela União Europeia. A empresa aposta no SUV YU7 para sustentar sua meta de se tornar uma das cinco maiores montadoras globais nos próximos 15 a 20 anos.
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🔘 As bolsas (19/08): Dow Jones Industrials (+0,02%), S&P 500 (-0,59%), Nasdaq Composite (-1,46%), Stoxx 600 (+0,69%), Ibovespa (-2,10%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Loft supera 300 mil transações no semestre e vê avanço acelerado do home equity
• Citi prevê antecipação de emissão de dívida externa pré-eleição, diz CEO no Brasil
• Como a Intel passou de alvo de Trump a empresa cobiçada pelo governo e pelo SoftBank
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• Opinião Bloomberg: Agora com capital fechado, Soho House tem a chance de reforçar sua exclusividade
• Para não ficar de fora: Este bilionário turco pagou US$ 465 milhões por minas de cobre da BHP em Carajás
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