Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Desde o lançamento de uma linha de produtos com castanha-do-pará, nos anos 2000, a Amazônia brasileira se tornou uma fonte estratégica para a Natura.
A região responde atualmente por 50% dos insumos utilizados nos produtos cosméticos da fabricante brasileira. Hoje são 46 ingredientes extraídos da floresta tropical, como açaí, jambu, priprioca, tucumã e murumuru.
Agora, a meta da companhia é elevar o número de insumos da biodiversidade em suas fórmulas para 55, segundo a diretora de Sustentabilidade, Angela Pinhati. E a empresa enxerga oportunidade para expandir sua presença na maior floresta tropical do mundo – tanto no Brasil quanto nos países vizinhos.
“Nosso foco é ter todo o desenvolvimento de inovação vindo da floresta amazônica, como esse grande celeiro. E não apenas no Brasil mas também no Equador, no Peru e na Colômbia”, disse Pinhati em entrevista à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Natura foi pioneira no uso de insumos da Amazônia. E agora vai ampliar a meta
No radar dos mercados
As ações globais operam sem direção definida nesta quarta-feira (19), enquanto os investidores aguardam a divulgação do balanço da Nvidia, visto como um teste importante para as big techs.
- Ajuste nos mercados no horizonte. O presidente e o Chief Operating Officer do Goldman Sachs, John Waldron, disse que os mercados estão preparados para possíveis novas quedas, com investidores atentos ao balanço da Nvidia. Outros executivos veem os recentes recuos como uma “correção saudável”.
- Novo patamar para elétricos da Xiaomi. A empresa alcançou lucro em sua divisão de carros elétricos apenas 19 meses após lançar o modelo SU7, em um feito considerado mais rápido do que a Tesla, Li Auto e outras rivais chinesas. O avanço se deve à base de usuários e ao fortalecimento de marca.
- Bitcoin perde tração no ano. A moeda digital acumula queda de 30% desde o pico alcançado em meados de 2025, frustrando investidores que esperavam um ano de consolidação. Com alta volatilidade, liquidez baixa e maior aversão ao risco, o mercado agora vê pouca chance de o ativo voltar a um patamar recorde ainda neste ano.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje
🔘 As bolsas ontem (18/11): Dow Jones Industrials (-1,07%), S&P 500 (-0,82%), Nasdaq Composite (-1,21%), Stoxx 600 (-1,72%), Ibovespa (-0,30%)
LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →
🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →
Destaques da Bloomberg Línea:
• De herdeiro imobiliário a banqueiro: a trajetória de Daniel Vorcaro até o Master
• De rivais a aliadas: Americanas e Magalu fecham acordo de integração para vendas
• Renault e Geely anunciam investimento de R$ 3,8 bi para produzir novos modelos no Brasil
→ E mais na versão e-mail do Breakfast:
• Também é importante: M&A das tintas: Akzo Nobel compra Axalta por US$ 9,2 bi e cria gigante do setor | Negociações climáticas na COP30 entram em fase decisiva sobre corte de emissões
• Opinião Bloomberg: Walmart se prepara para reinvenção. E novo CEO deve entender que ‘varejo é detalhe’
• Para não ficar de fora: Ticketmaster compra BaladaApp, de Gusttavo Lima, e entra no mercado sertanejo
⇒ Essa foi uma amostra de Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.