Ibovespa sobe e dólar opera estável a R$ 5,30 à espera de corte de juros do Fed

Expectativa dos investidores é que banco central americano inicie ciclo de corte de juros nos Estados Unidos a partir da decisão desta quarta-feira (17); decisão do Copom será divulgada no final da tarde, às 18h30

Operadores de bonos intensifican apuestas sobre recortes de medio punto de la Fed este año.
17 de Setembro, 2025 | 11:24 AM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) caminha para seu terceiro dia consecutivo de valorização nesta quarta-feira (17), com investidores à espera do início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.

O principal índice da B3 tinha alta de 0,69% por volta das 11h, aos 145.049 pontos. Se fechar nesse patamar, o Ibovespa pode superar o recorde batido na véspera, quando fechou acima dos 144.000 pontos.

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Já o dólar opera perto da estabilidade após duas sessões de baixa e recuava 0,04% contra o real no mesmo horário, cotado a R$ 5,30.

A decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) será divulgada às 15h (horário de Brasília).

O mercado dá como certo um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.), que levaria a taxa ao intervalo de 4,00% a 4,25%.

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Embora o início do ciclo de cortes já esteja precificado, investidores vão ficar atentos à comunicação do Fed para entender se é possível esperar novos cortes para as próximas decisões deste ano.

O presidente do Fed, Jerome Powell, discursa às 15h30 e deve fornecer maiores pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária.

Economistas consultados pela Bloomberg News esperam, em grande parte, que as autoridades do Fed projetem duas novas reduções de juros para este ano, em linha com as projeções apresentadas em junho. Isso implicaria apenas mais um corte após a reunião desta semana, em outubro ou dezembro.

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No Brasil, as atenções se voltam para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que apresenta sua decisão também nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado.

A expectativa é de que a taxa Selic seja mantida em 15% ao ano, mas o mercado acompanha de perto os sinais do Banco Central sobre quando poderá ter início o ciclo de redução dos juros.

-- Com informações da Bloomberg News.

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