Bloomberg Línea — Depois de iniciar o dia em queda, o Ibovespa (IBOV) fechou em forte alta e alcançou um novo recorde nesta quarta-feira (5), enquanto os investidores brasileiros aguardavam a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Após o fechamento, o colegiado manteve a Selic em 15% ao ano, em uma decisão amplamente esperada pelo mercado, e ressaltou que os riscos para a inflação seguem elevados.
O principal índice da B3 subiu 1,72%, aos 153.294 pontos – sua oitava máxima consecutiva. Já o dólar voltou a cair, e fechou em baixa de 0,70%, cotado a R$ 5,36.
As blue chips, ações com maior peso no índice, ajudaram nos ganhos do dia. Contrariando as quedas das commodities de referência no mercado internacional, a Vale (VALE3) subiu 1,72% e a Petrobras (PETR4) teve alta de 1,98%.
Os bancos também avançaram em bloco: Santander (SANB11) com alta de 2,75%, Bradesco (BBDC4) de 2,12% e Banco do Brasil de 1,53%.
O Itaú Unibanco (ITUB4), que chegou a recuar após os resultados do terceiro trimestre, virou para alta e subiu 0,43%. O maior banco privado do Brasil apresentou lucro líquido recorrente de R$ 11.876 bilhões no terceiro trimestre – avanço de 11,3% em um ano.
O resultado ficou levemente acima da expectativa de analistas consultados pela Bloomberg, que estimavam um saldo de R$ 11,78 bilhões na última linha do balanço.
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O foco do dia no cenário macroeconômico estava na decisão do Copom. A manutenção da Selic em 15% ao ano era dada como certa, mas investidores aguardavam sinalizações dos membros do Comitê sobre os próximos passos.
A expectativa do mercado é que o ciclo de corte de juros se inicie apenas em 2026, e a grande dúvida é se os primeiros cortes devem ocorrer ainda no primeiro trimestre.
Nos Estados Unidos, a tendência de correção da véspera deu lugar a novas altas. O Nasdaq Composite subiu 0,65%, enquanto S&P500 e Dow Jones tiveram altas de 0,37% e alta de 0,48%, respectivamente.
-- Com informações da Bloomberg News
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