Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) encerrou a última sessão à vista de 2025 com ganho moderado de 0,40%, aos 161.125,37 pontos.
O índice de referência da bolsa brasileira encerrou assim o ano com valorização nominal acumulada de 33,95%, depois de ter começado em janeiro aos 120.283,40 pontos.
Foi o maior ganho anual desde 2016, explicado em boa parte pela entrada de recursos de investidores estrangeiros na esteira das políticas de Donald Trump nos Estados Unidos, que enfraqueceu o dólar no mundo e favoreceu a alocação de capital para outros mercados, como emergentes.
O dólar comercial teve queda expressiva de 1,58% e encerrou negociado a R$ 5,4890. No acumulado do ano, teve desvalorização de 11,2%.
Foi novamente um dia de volume de negociação reduzido em razão da proximidade com o fim do ano.
Entre as ações mais negociadas, a Vale (VALE3) teve queda de 0,22%, enquanto a preferencial da Petrobras (PETR4) avançou 0,29%. A ação do Itaú (ITUB4) subiu 0,64%, enquanto a do Bradesco encerrou com alta de 0,16%.
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Nos Estados Unidos, também com liquidez reduzida, os principais índices fecharam em queda: de 0,24% para o Nasdaq Composite e de 0,20% para o Dow Jones.
O S&P 500 ficou praticamente estável e encerrou com leve queda de 0,14%.
As bolsas em Nova York operam normalmente nesta quarta-feira (31), com fechamento às 18h de Brasília.

Mais uma vez, as ações praticamente não se moveram ao fim da sessão depois que a ata da reunião de dezembro do Federal Reserve reforçou as expectativas de novos cortes nas taxas de juros no próximo ano. A prata e o ouro se recuperaram após despencarem de máximas históricas.
Os rendimentos dos Treasuries subiram, com a taxa do título de 10 anos dos EUA em torno de 4,13%. O índice à vista do dólar da Bloomberg avançou modestamente, após permanecer estável durante a maior parte da sessão.
Além da divulgação da ata da última reunião do Fed, tem havido, em geral, uma ausência de grandes catalisadores para movimentar os mercados nos últimos dias, especialmente porque o fluxo de notícias e os volumes de negociação têm sido reduzidos nas sessões derradeiras de 2025.
O registro da reunião mais recente do banco central dos EUA mostrou que a maioria dos dirigentes do Fed apoiava novos cortes de juros caso a inflação continue a cair ao longo do tempo.
No entanto também destacou as divisões entre os formuladores de política monetária e o quão desafiadora foi para eles, em termos de consenso, reduzir as taxas em um quarto de ponto percentual no início deste mês.
-- Com informações da Bloomberg News.
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