Ibovespa fica estável à espera de dado-chave de inflação nos EUA; dólar sobe a R$ 5,32

Expectativa é pela divulgação do PCE nos Estados Unidos, principal indicador de inflação utilizado pelo Fed na definição da política monetária e da taxa de juros

Letreiro de Wall Street perto da bolsa de Nova York: expectativa é pela divulgação do PCE nos Estados Unidos, principal indicador de inflação utilizado pelo Fed para definir os juros
05 de Dezembro, 2025 | 11:22 AM

Bloomberg Línea — Após três recordes consecutivos, o Ibovespa (IBOV) opera perto da estabilidade nesta sexta-feira (5), com investidores à espera da divulgação de dado-chave de inflação nos Estados Unidos.

O principal índice da B3 tinha leve queda de 0,02% por volta das 11h, aos 164.332 pontos. Por outro lado, o dólar subia no mesmo horário, em alta de 0,18% e cotado a R$ 5,32.

PUBLICIDADE

A semana foi marcada por expectativas em relação aos juros, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Por aqui, a previsão é que a última decisão de política monetária de 2025 mantenha os juros em 15% ao ano, mas já sinalize um corte em janeiro.

Nos EUA, a espera é por um novo corte na decisão da próxima semana, que levaria a taxa para o intervalo 3,50% e 3,75% ao ano.

A grande expectativa do dia é pela divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos Estados Unidos, principal indicador de inflação utilizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para definir os juros. O indicador será divulgado às 12h, horário de Brasília.

PUBLICIDADE

Segundo plataforma do CME Group, atualmente 87,2% dos investidores aguardam novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juro americana na próxima reunião.

As decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos serão tomadas na próxima quarta-feira (10).

Em compasso de espera, os futuros do S&P500, Dow Jones e Nasdaq operavam em queda por volta das 11h, em baixas de 0,13%, 019% e 0,13%, respectivamente.

PUBLICIDADE

Apesar do recuo, os investidores estão se preparando para um rali de final de ano, considerando que dezembro é um mês tradicionalmente favorável para as ações.

“Além da sazonalidade regular, há muitas outras razões que sustentam o mercado: cortes nas taxas e atividade contínua de fusões e aquisições são algumas delas”, disse Stephan Kemper, estrategista-chefe de investimentos do BNP Paribas Wealth Management, à Bloomberg News.

-- Com informações da Bloomberg News.

PUBLICIDADE

Leia mais

De White Lotus a Harry Potter: Netflix vai adquirir Warner Bros por US$ 72 bilhões

Cristiano Ronaldo amplia atuação de investidor bilionário com aposta na Perplexity AI