Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 0,59%, aos 133.532 pontos, nesta terça-feira (26), volta do feriado de Natal. O principal índice da bolsa brasileira renovou mais uma vez sua melhor marca de fechamento nominal. Tanto o mercado americano, em mais um dia de ganhos, quanto as ações da Petrobras ajudaram o desempenho da bolsa. O dólar caiu 0,82%, a R$ 4,82.
Perspectivas mais positivas para a economia brasileira, na visão do mercado financeiro, apresentadas pelo relatório Focus do Banco Central nesta terça também contribuíram para o humor de investidores. A mediana das projeções do mercado para a taxa Selic no fim de 2024 baixou de 9,25% para 9% ao ano, assim como as expectativas de inflação, que cederam de 3,93% para 3,91% também no próximo ano.
As altas de 1,61% e de 1,50% das ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETR4, PETR3), respectivamente, acompanharam a valorização do petróleo no mercado internacional, assim como outros papéis do setor. As ações da PetroRecôncavo (RECV3), por exemplo, subiram 3,08%.
A Vale (VALE3) e os grandes bancos também tiveram um dia positivo na bolsa brasileira. CSN Mineração, Locaweb e Cielo estiveram entre as maiores altas do Ibovespa.
Já entre as maiores baixas do índice estiveram Cogna Educação, IRB Brasil, Grupo Soma, Natura e Sabesp.
Estados Unidos
O mercado americano teve novas altas nos principais índices de ações, estendendo o rali das últimas semanas. O Dow Jones subiu 0,43%, o S&P 500, 0,42%, e o Nasdaq Composite, 0,54%. Entre os destaques estiveram as ações da Intel, que subiram 5,21%.
O patamar alcançado pelo S&P 500 no fechamento ficou a apenas 0,5% abaixo de sua máxima histórica. Apesar de alertas de estrategistas, as ações continuaram a avançar devido à expectativa de que o Federal Reserve começará a reduzir as taxas de juros no país já em março de 2024.
O chamado rali do Papai Noel, que normalmente abrange os últimos cinco pregões do ano e os dois primeiros depois do Réveillon, serve como referência para os próximos dias. Desde 1969, o S&P 500 registou um ganho médio de 1,3% ao longo do período de sete dias, de acordo com o Stock Trader’s Almanac.
“O foco se voltará para saber se o mercado será capaz de sustentar seu impulso no Ano Novo, e isso pode depender de por quanto tempo durarão as boas vibrações em torno dos possíveis cortes nas taxas do Fed”, disse Chris Larkin, da E*Trade do Morgan Stanley.
Se o S&P 500 completar a nona semana consecutiva de ganhos, será a mais longa sequência desde 2004.
Desde 1957, nove das 17 sequências anteriores de oito semanas de alta do indicador chegaram à nona semana, mas apenas três delas chegaram a 10 semanas, de acordo com Larkin.
-- Com informações da Bloomberg News.
-- Com automação da Bloomberg.
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