Iberia elege Brasil e LatAm como prioridades

Também no Breakfast: A venda do Banco Master para consórcio com Fictor e grupo árabe | O avanço da XP no modelo fee-based | O plano da Daki para chegar a R$ 2 bilhões em receitas

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Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A companhia aérea espanhola Iberia aposta no Brasil e na América Latina para crescer nos próximos anos, com um plano que envolve o aumento da frota de aeronaves não só para ampliar o número de rotas mas também para consolidar o seu market share na região, afirmou o COO (Chief Operating Officer) Global da Iberia, Ramiro Sequeira, em entrevista à Bloomberg Línea.

O “Plano de Voo 2030”, que abrange a estratégia até 2033, prevê o aumento da frota do grupo de 47 para 70 aeronaves para servir a região, um acréscimo de quase 50%.

“Grande parte é também para solidificar a posição em alguns aeroportos em que já atuamos, aumentando a frequência e a capacidade”, disse o executivo.

Segundo Sequeira, a companhia tem investido em particular nos voos de longa distância. “Somos a porta de entrada da Europa e do Caribe para a região. Queremos ser o número 1 na América Latina”, disse.

⇒ Leia mais: Mais aviões e novas rotas: Iberia reforça o foco para crescer no Brasil e em LatAm

No radar dos mercados

As ações globais voltaram a operar em queda nesta terça-feira (18), à medida que investidores evitam ativos considerados mais voláteis antes da divulgação dos dados de emprego (o payroll) de setembro nos EUA na próxima quinta-feira (20).

- Baidu sob efeito da IA. A gigante chinesa de tecnologia registrou recuo de 7% em receita e prejuízo de 11,2 bilhões de yuans no trimestre ante pressão de rivais como a ByteDance em seu negócio de publicidade. A empresa busca recuperar terreno na corrida da IA com a expansão para novos mercados.

- Akzo Nobel avança em M&A. A fabricante de tintas e revestimentos holandesa concordou em comprar a rival Axalta em um acordo de ações que avalia a empresa em € 7,9 bilhões. O negócio combinado, que terá listagem transferida para Nova York, deve gerar sinergias de US$ 600 milhões.

- Apetite para a soja americana. A China comprou 1 milhão de toneladas de soja dos EUA após a trégua comercial anunciada por Trump. As compras foram lideradas pela estatal Cofco, segundo fontes que falaram àBloomberg News. Pequim terá de acelerar o ritmo para cumprir a meta de 12 milhões de toneladas até o fim do ano.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (17/11): Dow Jones Industrials (-1,18%), S&P 500 (-0,91%), Nasdaq Composite (-0,84%), Stoxx 600 (-0,54%), Ibovespa (-0,47%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Banco Master, de Daniel Vorcaro, é vendido para consórcio com Fictor e grupo árabe

XP avança em atendimento e atinge 21% da base de clientes com modelo fee-based

Como a re.green atraiu de Microsoft a Nestlé e ganhou o ‘Oscar da Sustentabilidade’

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: A Nike ficou para trás nos pés de corredores. Mas tem a receita para a retomada | Daki sobreviveu à entrega de supermercado. Agora acelera em logística e mira R$ 2 bi

• Opinião Bloomberg: Por que o setor frigorífico se tornou o vilão conveniente de Trump para a inflação

• Para não ficar de fora: Novas matrículas de estudantes internacionais caem 17% nos EUA, indica pesquisa

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