Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Apesar dos temores dos efeitos da escalada da guerra comercial desencadeada pelo governo de Donald Trump, a demanda do mercado de galpões logísticos segue aquecida nas duas principais economias da América Latina: São Paulo e Cidade do México. E isso tem pressionado os preços - e deve continuar assim.
Segundo estudo da Cushman & Wakefield, publicado com exclusividade pela Bloomberg Línea, no primeiro semestre deste ano a taxa média de vacância nos principais mercados de galpões da América Latina foi de 5,83%, queda de 13,1% sobre igual período de 2024.
Segundo o head de pesquisa de mercado da Cushman & Wakefield Brasil, Dennys Andrade, há uma trajetória de valorização dos preços pedidos em mercados como São Paulo e Rio de Janeiro, sustentada por demanda forte, entregas de novos empreendimentos com padrão elevado e redução da vacância.
“A absorção está superando a oferta, o que tende a pressionar os preços para cima”, afirmou.
A capital paulista registrou no período preço pedido por metro quadrado de US$ 5,21 no primeiro semestre, alta de 14% sobre igual período de 2024.
⇒ Leia mais: Locação de galpões logísticos está mais cara no Brasil, aponta estudo da Cushman
No radar dos mercados
As ações dos EUA operam em queda nesta segunda-feira (22), diante do menor apetite por risco dos investidores no início de uma semana relativamente tranquila no calendário de eventos. O ouro, por sua vez, atingiu um novo patamar recorde.
- Pfizer avança em aquisição. A farmacêutica negocia a compra da startup americana Metsera, que fabrica remédios para perda de peso, por até US$ 7,3 bilhões, segundo informações do Financial Times. O acordo prevê US$ 47,50 por ação em dinheiro, além de US$ 22,50 condicionados a metas de desempenho.
- Índia no radar do JPMorgan. O banco americano vê a Índia como um “ponto brilhante” diante de um cenário global desafiador, impulsionada pelo forte crescimento interno e menor dependência de exportações. O JPMorgan prevê que o país seguirá no radar das empresas Apesar de tarifas e novas restrições ao visto H-1B nos EUA.
- Novo patamar para o ouro. O metal precioso ultrapassou o patamar de US$ 3.750 a onça após forte fluxo para ETFs, impulsionado pelo corte de juros do Fed e pela busca por ativos considerados mais seguros. A prata também avançou e já acumula alta de 50% no ano.
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🔘 As bolsas na sexta-feira (19/09): Dow Jones Industrials (+0,37%), S&P 500 (+0,44%), Nasdaq Composite (+0,72%), Stoxx 600 (-0,16%), Ibovespa (+0,25%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Cosan estrutura captação de R$ 10 bi com BTG Pactual e Perfin para reduzir dívida
• Rubens Menin vê Brasil contratar crise futura com juros altos: ‘estamos defasados’
• Seara mira mercado de bem-estar e vê em pratos proteicos nova avenida para crescer
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