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O anúncio do presidente Donald Trump de que vai taxar todos os produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos em 50% teve repercussão negativa no mercado nos últimos dias – mas com perdas moderadas.
E a expectativa entre gestores, estrategistas e analistas é que essa tendência de efeitos limitados tenha continuidade, sem mudanças estruturais nas teses positivas tanto para o Ibovespa como para o real (isso sem considerar um eventual recuo de Trump, como tem sido a regra em suas negociações com outros países).
“Os impactos econômicos são relativamente limitados, e isso ocorre também na bolsa – com exceção de algumas empresas como Embraer, que são mais dependentes do mercado americano”, afirmou Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head de research da XP, em entrevista à Bloomberg Línea.
“O Brasil não é o único que recebeu tarifas altas. Além disso, é um país de economia fechada sem tanta dependência dos EUA. Portanto, não vejo o anúncio das tarifas, por si só, como um fator que mude a cabeça do estrangeiro”, disse Ferreira.
⇒ Leia mais: Efeito de tarifas de Trump em ativos deve seguir limitado, diz head de research da XP

No radar dos mercados
O dólar voltou a subir nesta quinta-feira (17) com a ação de traders que compram a moeda em momentos de baixa, após a breve onda de pânico na véspera sobre o futuro do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. As ações de tecnologia avançaram, levando os futuros do S&P 500 e da Nasdaq para altas.
- A volta do aumento do IOF . O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu validar o decreto do governo federal de aumento de alíquotas de IOF, exceto para operações de risco sacado, o que anula a decisão do Congresso.
- Petrobras estuda distribuição. Segundo disse uma fonte à Bloomberg News, o conselho da estatal vai discutir em reunião nesta semana alterar o plano estratégico para incluir uma volta ao varejo de combustíveis, quatro anos após a venda de sua participação na BR Distribuidora, hoje Vibra Energia.
- Alemanha rejeita orçamento da UE. A Alemanha rejeitou a proposta orçamentária de 2 trilhões de euros para o próximo ciclo de sete anos da União Europeia, horas depois de ela ter sido anunciada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, sob alegação de preocupação com o quadro fiscal.
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🔘 As bolsas ontem (16/07): Dow Jones Industrials (+0,53%), S&P 500 (+0,32%), Nasdaq Composite (+0,25%), Stoxx 600 (-0,57%), Ibovespa (+0,19%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Bradesco traz executivos do Itaú BBA para reforçar tesouraria, dizem fontes
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