Bloomberg Línea — O dólar (USDBRL) opera em leve queda na manhã desta sexta-feira (17), com os investidores monitorando dados da atividade brasileira e à espera de falas de membros do banco central dos Estados Unidos.
Por aqui, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB brasileiro, ficou abaixo do esperado. O indicador mostrou expansão de apenas 0,32% na comparação anual, ante estimativa de 0,85% e número anterior de 1,19%.
Os dados de atividade econômica são analisados de perto em busca de pistas sobre quando o Banco Central começará a desacelerar seu ciclo de flexibilização no ano que vem.
A moeda americana era cotada a R$ 4,86, com queda de 0,10% por volta das 9h40 (horário de Brasília).
No pregão anterior, o dólar encerrou as negociações cotado a R$ 4,87, com alta de 0,10%. O valor máximo chegou a R$ 4,88, e o mínimo foi de R$ 4,84.
Neste ano, o real acumula alta de 8,06% em relação ao dólar. O valor máximo foi registrado no dia 3 de janeiro, quando a cotação do dólar atingiu R$ 5,46. Já a mínima foi de R$ 4,73 no dia 31 de julho. A cotação média do dólar no período foi de R$ 5,01.
Neste ano, a moeda brasileira ocupa a posição número 3 em uma cesta das 23 moedas de mercados emergentes com maior valorização.
A divisa com o maior desempenho no ano é o peso colombiano, com variação de 15,72%. Já a divisa com o menor desempenho é o peso argentino, que soma perdas de 99,55%.
As moedas latino-americanas tiveram o seguinte desempenho até o momento no ano:
- O peso colombiano (COP) se valoriza em 15,72%;
- O sol peruano (PEN) se valoriza em 0,82%;
- O peso mexicano (MXN) se valoriza em 11,58%;
- O peso chileno (CLP) se desvaloriza em 3,23%;
- O peso argentino (ARS) se desvaloriza em 99,55%;
Já o Ibovespa (IBOV) subiu 1,20% no fechamento de ontem (16), aos 123.165,76 pontos.
As ações do índice com melhor desempenho na sessão anterior foram:
E as de pior desempenho foram:
-- Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
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