Diageo no Brasil: quando menos é mais

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Uma das maiores empresas de bebidas do mundo quer aumentar o seu mercado no Brasil “convencendo” os brasileiros a beber menos.

Por mais contraintuitiva que seja a ideia, a Diageo aposta em oferecer cada vez mais bebidas premium aos consumidores, para ganhar menos na escala e mais na qualidade - e nos preços - dos produtos vendidos, que incluem marcas como Tanqueray, Don Julio, Johnnie Walker e Cîroc.

No lugar dos tradicionais litros de cerveja consumidos em um churrasco ou no happy hour, por exemplo, drinks de marcas globais importadas e de maior valor.

A estratégia da operação brasileira da Diageo tem o respaldo da matriz no Reino Unido, dado que o mercado brasileiro se tornou uma importante fonte de crescimento - o tamanho do negócio no país mais que dobrou desde 2019.

“E tem oportunidade de dobrar de novo daqui para a frente”, disse Paula Lindenberg, CEO da Diageo para Brasil, Paraguai e Uruguai, em entrevista à Bloomberg Línea (com a ressalva de que a empresa não divulga guidance).

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No radar dos mercados

As ações globais operam em alta nesta sexta-feira (27), com os EUA se aproximando de acordos comerciais, enquanto aumentam as expectativas de cortes nos juros pelo Fed ainda neste ano.

- Negociações comerciais avançam. Os Estados Unidos e a China concluíram um acordo comercial firmado no mês passado em Genebra, segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. Ele acrescentou que a Casa Branca deve fechar, em breve, novos acordos com mais 10 grandes parceiros comerciais.

- Híbridos impulsionam Toyota. As vendas da montadora alcançaram um patamar recorde pelo terceiro mês consecutivo em maio, impulsionadas pela forte demanda por veículos híbridos nos EUA, no Japão e na China. Apesar do resultado, a montadora segue tentando mensurar o impacto das tarifas de Trump.

- Ouro passa por correção. O metal precioso recua 1,2% nesta sexta-feira, e acumula uma queda de cerca de 2,4% na semana com o maior apetite ao risco dos investidores. Apesar dos recuos recentes, o ouro registra alta de mais de 25% no ano, cerca de US$ 200 abaixo da máxima histórica de abril.

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🔘 As bolsas ontem (26/06): Dow Jones Industrials (+0,94%), S&P 500 (+0,80%), Nasdaq Composite (+0,97%), Stoxx 600 (+0,09%), Ibovespa (+0,99%)

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