Bloomberg — O custo do seguro de navios comerciais que passam pelo Houthi do Iêmen aumentou depois que os rebeldes afundaram dois navios e mataram marinheiros nesta semana, ressaltando como os ataques reavivaram o risco na hidrovia crucial.
Os armadores agora têm que pagar cerca de 1% do valor de um navio se quiserem passar pelo Mar Vermelho, disse Marcus Baker, chefe global de carga marítima e logística da Marsh McLennan, a maior corretora de seguros do mundo.
Isso representa um aumento de 0,2% para 0,3% nos últimos meses, período em que houve uma pausa nos ataques.
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O rápido aumento das taxas de risco de guerra, que vieram de níveis mais baixos durante uma pausa nos ataques nos últimos meses, reflete as preocupações dos subscritores de que os perigos na rota que liga a Europa à Ásia voltaram aos níveis vistos pela última vez há cerca de um ano.
As taxas, encargos extras pagos pelos armadores ou fretadores às seguradoras quando decidem navegar por áreas de risco, provavelmente aumentarão os custos para os poucos navios que ainda estão navegando pelo Mar Vermelho. Aqueles que evitam a região têm que acrescentar milhares de milhas a mais em sua rota ao redor da África.
John Cotzias, sócio-fundador da Xclusiv Shipbrokers da Grécia, disse que os subscritores e armadores observaram um salto semelhante, de cerca de 0,4% para cerca de 1% atualmente.
O grupo militante começou a atacar navios na costa do Iêmen em novembro de 2023, no que disse ser uma resposta à guerra de Israel em Gaza. Navios com associações com os EUA, Reino Unido ou Israel, ou aqueles que já foram alvo dos Houthis anteriormente, agora enfrentam custos mais altos, disse Baker.
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