China avança no varejo auto nacional

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Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Quando o então estudante Victor Viana desembarcou pela primeira vez em Xangai em 2012, ele não tinha ideia de que precisaria não só aprender o idioma mas também alguns dos conceitos mais importantes do mundo corporativo da China.

O conhecimento seria valioso para, alguns anos mais tarde, assumir o negócio de concessionárias fundado pelo pai no Brasil, o Grupo Amazonas.

Além do mandarim, ele precisou desenvolver habilidades de conquista da confiança no mundo dos negócios, o Guanxi, e ter em mente que os chineses são metódicos na rotina corporativa, adotando o famoso mantra “996” (que há muitos anos significava trabalhar das 9 da manhã às 9 da noite, seis dias por semana).

Hoje o Grupo Amazonas, um dos maiores em vendas de automóveis no país, faz uma aposta estratégica justamente em marcas da segunda maior economia do mundo, como GAC, Geely, Leapmotor e Omoda & Jaecoo.

“Existem marcas consolidadas no país. Mas acredito que haverá uma ‘dança das cadeiras’ nos próximos anos e por isso estamos apostando nas marcas chinesas”, afirmou Viana em entrevista à Bloomberg Línea.

⇒ Leia mais: Herdeiro de concessionárias aposta alto na China para crescer em vendas no Brasil

No radar dos mercados

As ações nos EUA operam em alta nesta terça-feira (16), antes da decisão de juros do Fed. O ouro supera os US$ 3.700 a onça.

- Novo diretor financeiro da Unilever. O executivo Srinivas Phatak assumiu como o CFO permanente, após ele ter atuado interinamente no cargo desde março. Veterano da empresa desde 1999, Phatak assume em meio a uma reestruturação que prevê cortes de custos, venda de marcas e a cisão da divisão de sorvetes.

- Títulos da Tencent. A empresa estuda captar cerca de 8 bilhões de yuans (US$ 1,1 bilhão) em sua primeira emissão de títulos em quatro anos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto que falaram àBloomberg News. A oferta incluiria notas offshore em yuans, com rendimentos abaixo dos de pares como Alibaba e Baidu.

- Parceria para o cobre chileno. A Anglo American fechou acordo com a estatal chilena Codelco para desenvolver em conjunto as minas Los Bronces e Andina, perto de Santiago. A parceria deve gerar 120 mil toneladas adicionais de cobre por ano e pelo menos US$ 5 bilhões em valor compartilhado.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (15/09): Dow Jones Industrials (+0,11%), S&P 500 (+0,47%), Nasdaq Composite (+0,94%), Stoxx 600 (+0,42%), Ibovespa (+0,90%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Brasil deve se beneficiar de mudança no principal índice de emergentes do JPMorgan

Para a Natura, COP30 é também oportunidade para expressar seu modelo de negócio

Visa nomeia Nuno Lopes como presidente para LatAm; Rodrigo Cury assume Brasil

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