Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
A BlaBlaCar, plataforma global de carona compartilhada e passagens de ônibus, prepara uma nova onda de expansão internacional com foco na América Latina e no Sudeste Asiático.
Em entrevista à Bloomberg Línea, o CEO e cofundador Nicolas Brusson delineou os próximos passos da empresa, que hoje opera em 22 países e fez do Brasil o seu maior mercado em número de usuários cadastrados.
“Nos próximos 2 ou 3 anos, precisamos começar a abrir em novos países na América Latina, como Argentina, Colômbia e Chile”, afirmou Brusson, que fundou a tech francesa em 2006 com Frédéric Mazzella e Francis Nappez.
Na região, a plataforma está presente apenas no Brasil e no México, as duas maiores economias.
A plataforma hoje possui 22 milhões de contas registradas no Brasil, dentro de uma base de mais 120 milhões globalmente. Cerca de 80% das viagens de carona no país conectam áreas sem alternativas adequadas de transporte ou mal servidas, segundo avaliação de Brusson e de Tatiana Mattos, que lidera a operação local.
⇒ Leia mais: BlaBlaCar faz do Brasil seu principal mercado e prevê expansão em LatAm, diz CEO
No radar dos mercados
As ações globais operam em queda nesta quinta-feira (30), enquanto os investidores avaliam a pausa de um ano nas tarifas entre os Estados Unidos e a China.
- Trégua para a soja? Trump disse que a China começará a comprar grandes volumes de soja, sorgo e outros produtos agrícolas dos EUA após reunião com Xi Jinping. Os contratos de soja em Chicago caíam 2,2% nesta manhã, com investidores ainda céticos diante da falta de detalhes sobre volumes ou prazos.
- Shell supera projeções. O lucro líquido ajustado da empresa do terceiro trimestre caiu cerca de 10% em relação ao ano anterior, para US$ 5,43 bilhões, acima da estimativa média dos analistas de US$ 4,74 bilhões. O CEO Wael Sawan destacou o avanço em portfólio e operações no Golfo do México e no Brasil.
- IPO da OpenAI. A companhia se prepara para abrir capital já em 2026, em uma oferta que pode avaliá-la em até US$ 1 trilhão, segundo informações da Reuters. A empresa foi recentemente avaliada em US$ 500 bilhões e tem buscado novos recursos após reestruturar sua governança para viabilizar um IPO.
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🔘 As bolsas ontem (29/10): Dow Jones Industrials (-0,16%), S&P 500 (-0,01%), Nasdaq Composite (+0,55%), Stoxx 600 (-0,06%), Ibovespa (+0,82%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• EUA e China anunciam trégua comercial de um ano após reunião de Trump e Xi
• Santander amplia presença em PJ e refuta crise no mercado de crédito brasileiro
• BTG Pactual terá foco em médias e grandes empresas no Peru e avalia México e Argentina
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• Também é importante: Frete grátis e expansão de crédito afetam lucro do Mercado Livre no trimestre| Powell adverte contra alta expectativa por novo corte de juros em dezembro
• Opinião Bloomberg: Lula prometeu salvar a Amazônia, mas desmatamento já é pior do que sob Bolsonaro
• Para não ficar de fora: Nvidia se torna a primeira empresa a atingir US$ 5 trilhões em valor de mercado
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