Ações globais operam em alta com expectativa de fim do shutdown nos EUA

Bloomberg — As ações globais operam em alta nesta quarta-feira (12) com os investidores otimistas de que a paralisação do governo dos Estados Unidos pode terminar nos próximos dias.

Os futuros do S&P 500 avançaram 0,3% e ampliaram os ganhos da sessão anterior, quando os investidores migraram das big techs para ações defensivas.

Os Treasuries tiveram alta, acompanhando os ganhos dos contratos futuros de terça-feira, após o fechamento do mercado à vista devido ao feriado do Dia dos Veteranos. O dólar e o ouro registraram pouca variação.

Os membros da Câmara devem retornar a Washington na quarta-feira para votar um acordo orçamentário após a mais longa paralisação do governo na história dos EUA.

A retomada da divulgação de dados pode fortalecer as apostas em cortes de juros, em meio à persistente incerteza sobre o próximo movimento do Fed.

“Com a retomada das funções do governo, esperamos uma leitura mais clara dos dados econômicos — um passo importante para avaliar a força subjacente da atividade nos EUA”, disse Rajeev De Mello, gestor de portfólio macro global da Gama Asset Management. “O posicionamento dos investidores está se ajustando a uma confluência de fatores favoráveis.”

Veja a seguir outros destaques desta manhã de quarta-feira (12 de novembro):

- Disputa sobre mercado cripto. A agência de segurança cibernética da China acusou os EUA de orquestrarem o roubo de US$ 13 bilhões em Bitcoin do pool de mineração LuBian em 2020. Segundo um relatório chinês, os 127 mil Bitcoins furtados estariam ligados ao empresário Chen Zhi, do Prince Group.

- Hisense mira união de divisões. A companhia chinesa estuda combinar suas unidades de eletrônicos e eletrodomésticos, segundo fontes que falaram à Bloomberg News. A operação criaria uma entidade que poderia ser listada em Hong Kong, seguindo modelo similar ao da rival Haier.

- Bayer supera previsão de lucro. A empresa superou as estimativas no terceiro trimestre, impulsionada pela divisão agrícola e por novos medicamentos. Apesar do avanço no lucro, as vendas cresceram menos que o esperado, pressionadas pela concorrência de genéricos e pela fraqueza na unidade de consumo.