Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Antes da abertura oficial de sua primeira unidade no país, no Shopping Iguatemi, a rede sueca H&M operou por meses, “abaixo do radar”, uma loja que poderia até ser confundida por um consumidor desavisado como a sua unidade de estreia no país, no Market Place, em São Paulo. Não fosse um “detalhe”: não havia clientes.
“É uma loja com 350 metros quadrados que tem tudo: caixas, provadores, armazéns, exposição de roupas. Só não estava aberta ao público. É uma loja-modelo em que treinamos todos os nossos funcionários que trabalham em lojas”, contou Joaquim Pereira, Country Manager da H&M no Brasil, em entrevista à Bloomberg Línea.
Segundo ele, a loja-modelo - que ficará em funcionamento pelo menos até abril de 2026 - é liderada por um profissional brasileiro que é gerente de uma unidade da H&M em Melbourne, na Austrália, mas que foi selecionado para participar do processo de formação da tão aguardada operação no Brasil da rede global de fast fashion.
“Quando anunciamos internamente que iríamos operar no Brasil e abrimos para quem quisesse participar do processo, tivemos interesse de cerca de 1.200 funcionários da H&M globalmente, em sua maioria brasileiros espalhados por outros países, que se candidataram para participar dessa construção. Cem foram selecionados.”
⇒ Leia mais: De ‘loja-modelo’ a colaboração global: os bastidores da entrada da H&M no Brasil
No radar dos mercados
As ações globais operam em alta nesta sexta-feira (5) diante do otimismo dos investidores de que os dados de emprego (payroll) podem reforçar a perspectiva de cortes de juros pelo Fed.
- Airbus sob pressão.A fabricante de aviões terá de acelerar o ritmo de entregas para cerca de 100 aviões por mês até o fim de 2025 para alcançar a meta anual de 820 unidades, após registrar 434 até agosto. A empresa ainda lida com gargalos na produção, como a falta de motores, que resultaram em aeronaves paradas.
- Investidores pressionam a Nestlé.A companhia enfrenta a maior crise de governança em décadas após a demissão do CEO Laurent Freixe por má conduta. O episódio colocou o presidente do conselho, Paul Bulcke, sob pressão e levantou dúvidas entre investidores sobre sua responsabilidade na escolha de líderes.
- Intel à prova em 2026. A empresa disse que 2026 será decisivo para definir se avançará com o processo de fabricação da tecnologia 14A, peça central de sua estratégia de recuperação. Segundo o CFO, Dave Zinsner, o investimento só ocorrerá se houver compromissos de clientes externos.
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🔘 As bolsas ontem (04/09): Dow Jones Industrials (+0,77%), S&P 500 (+0,83%), Nasdaq Composite (+0,98%), Stoxx 600 (+0,61%), Ibovespa (+0,81%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Campos Neto: juro longo dos EUA seguirá sob pressão se não houver corte de gasto
• Azzas 2154 perde nova liderança sênior com saída inesperada de Thiago Hering
• Prio e Brava avaliam fatia da Petronas no campo de Tartaruga Verde, dizem fontes
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• Também é importante: Efeito Sydney Sweeney? American Eagle tem vendas acima do esperado após campanha | Armani lutou por marca independente; legado será posto à prova por herdeiros
• Opinião Bloomberg: Nestlé faz aposta segura com novo CEO após escândalo. Mas a escolha tem riscos
• Para não ficar de fora: Warren Buffett diz que está desapontado com separação dos negócios da Kraft Heinz
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