Bloomberg — O governo de Donald Trump ameaça revogar a imunidade antitruste do acordo de preços entre a Delta Air Lines (DAL) e o grupo Aeromexico, em meio a uma série de novas ordens que exigem que o México aja para combater medidas anticoncorrenciais.
As companhias aéreas mexicanas agora serão obrigadas a apresentar seus cronogramas às autoridades americanas e buscar aprovação para grandes voos fretados, de acordo com uma ordem emitida pelo Secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, neste sábado (19).
Uma ordem judicial adicional (show cause order) propõe a retirada da imunidade antitruste para a joint venture Delta-Aeromexico, uma vez que ela não “serve mais ao interesse público”.
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“Que essas ações sirvam de alerta para qualquer país que pense que pode tirar vantagem dos Estados Unidos”, disse Duffy no comunicado, acrescentando que o departamento também estava revisando os acordos europeus.
As companhias aéreas mexicanas ainda poderiam manter sua parceria por meio de negociações independentes, segundo o comunicado.
A ordem é o mais recente problema na relação México-Estados Unidos, após a ordem do Tesouro americano, no mês passado, de bloquear transferências de três empresas mexicanas acusadas de potencialmente facilitar o tráfico de fentanil.
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Houve ainda a ameaça do presidente Donald Trump, no último sábado (12), de impor tarifas de 30% ao México por supostamente não fazer o suficiente para combater os cartéis de drogas.
O Departamento de Transportes alega que o México vem agindo fora de um acordo de 2015 desde o ano de 2022, ao retirar slots (autorizações de pousos e decolagens) de companhias aéreas americanas no aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, além de restringir voos de carga aérea para essa localidade.
A medida fez parte dos esforços mexicanos para direcionar o tráfego de carga para o aeroporto recém-construído nos arredores da Cidade do México.
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