Bloomberg — O Brasil continuará a pressionar e a negociar para obter mais alívio tarifário dos Estados Unidos sobre as exportações de café, depois que a decisão do presidente Donald Trump de reduzir os impostos quase não afetou seu maior fornecedor.
“Vamos continuar trabalhando para reduzir ainda mais”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin a repórteres em Brasília no sábado (15). “No caso do café, não faz sentido, 40% ainda é alto.”
Trump emitiu uma ordem na sexta-feira (14) que reduz as tarifas recíprocas sobre produtos que incluem café, carne bovina, tomates e bananas, uma medida que visa reduzir os custos dos mantimentos, já que o governo enfrenta pressão dos eleitores para reduzir os preços dos produtos de uso diário.
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O Brasil, que enfrenta uma sobretaxa adicional de 40% além das tarifas recíprocas, continua com taxas exorbitantes sobre as suas exportações.
Isso o coloca em desvantagem em relação a países como o Vietnã, cujas exportações de café estão agora totalmente isentas, disse Alckmin.
Desde agosto, as exportações brasileiras enfrentavam tarifas de 50%, compostas pela tarifa recíproca de 10% e uma taxa adicional de 40%.
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