Bloomberg — A inflação anual do Brasil desacelerou em linha com as expectativas no início deste mês, enquanto os investidores ponderam sobre quando os bancos centrais começarão a reduzir sua política monetária ultra rígida.
Os dados oficiais divulgados nesta terça-feira (23) sobre o IPCA-15 mostraram que os preços ao consumidor aumentaram 4,41% no início de dezembro em relação ao ano anterior, em linha com a mediana das previsões dos analistas consultados pela Bloomberg. No mês, eles aumentaram 0,25%.

Os dirigentes de políticas têm mantido a Selic como referência em 15% desde junho, mesmo com o arrefecimento da economia brasileira.
O recente enfraquecimento do real e um mercado de trabalho robusto estão complicando a luta contra a inflação, mantendo os investidores na dúvida sobre quando começarão os cortes nas taxas.
Os analistas preveem aumentos nos preços ao consumidor acima da meta de 3% até 2028.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, disse na semana passada que a autoridade monetária não descartou a possibilidade de reduzir os custos dos empréstimos em sua reunião de fixação de taxas em janeiro.
Ainda assim, ele se recusou a fornecer qualquer orientação sobre o próximo passo da instituição.
“Não comunicamos o que faremos porque ainda não decidimos o que faremos”, disse Galipolo a repórteres em uma coletiva de imprensa.
--Com a ajuda de Giovanna Serafim e Robert Jameson.
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