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Na COP30, a Diageo define o caminho da sustentabilidade para a indústria de bebidas

Álvaro Cárdenas, que lidera a Diageo América Latina, explica como a gestão da água e as iniciativas ESG transformaram as operações da empresa em toda a região

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Produzido por:
Diageo
21 de Novembro, 2025 | 12:18 PMhá 9 horas
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Durante as discussões da COP30, a questão da escassez de água potável voltou a ser destaque, com líderes globais alertando que a demanda por esse recurso essencial provavelmente excederá a oferta até 2030. O setor corporativo desempenha um papel estratégico nesse cenário, investindo em programas de preservação da água que combinam responsabilidade ambiental e social com benefícios operacionais, como redução de custos, maior eficiência produtiva e resiliência da cadeia de suprimentos.

A Diageo, líder global em bebidas premium, incorpora a sustentabilidade em seu DNA operacional. Álvaro Cárdenas, presidente para a América Latina e patrocinador global de ESG, enfatiza que a preservação da água vai além dos negócios: “A água é nosso recurso mais essencial e escasso, e nosso objetivo é repor mais água do que usamos em áreas com escassez hídrica até 2026, não apenas para nossos negócios, mas para as comunidades onde operamos”.

Projetos de reposição de água e ação coletiva, como o Charco Bendito, no México, e as operações da Ypióca® no Brasil, ilustram como tradição, inovação e responsabilidade ambiental podem avançar juntas. Ao mesmo tempo, iniciativas como a edição especial do programa Learning for Life em Belém, que treinou 116 profissionais em 2024 e mais 150 antes da COP30, preparando o setor de hospitalidade da cidade para receber o evento, reforçam o compromisso da Diageo com o desenvolvimento social e o fortalecimento das economias locais.

A empresa também investe na redução de carbono, diversidade e inclusão, e consumo responsável de bebidas alcoólicas, reforçando que esses pilares não são iniciativas isoladas, mas estão enraizados em seu DNA e moldam toda a sua operação global.

Para entender melhor a estratégia ESG da Diageo e como ela se traduz em impacto social e ambiental em toda a América Latina, leia a entrevista completa com Álvaro Cárdenas, presidente da região.

1) Qual é a estratégia ESG/sustentabilidade da Diageo?

“Na Diageo, ESG não é algo separado do nosso negócio. Trabalhamos com gestão da água, diversidade e inclusão, consumo responsável e carbono há muitos anos, muito antes de ESG se tornar um tema popular. Para cada um desses pilares, definimos metas claras de médio e longo prazo que nos ajudam a operar de forma sustentável e criar valor para o nosso negócio, para as comunidades onde atuamos e para o setor como um todo.

Quando se trata de água, nossa meta é repor mais água do que usamos em áreas com escassez hídrica até 2026. Essa não é apenas uma meta ambiental, mas também um compromisso com as comunidades e com a sustentabilidade de longo prazo de nossos negócios. Para o carbono, estabelecemos metas de redução em toda a nossa cadeia de valor, com a ambição de atingir o zero líquido até 2040 para os escopos 1 e 2 e até 2050 para o escopo 3.

No que diz respeito à diversidade e inclusão, queremos que nossa organização reflita a diversidade de nossos consumidores — não apenas como política, mas na prática — incorporando diferentes perspectivas, gêneros e origens. E, no que diz respeito ao consumo responsável, promovemos o consumo responsável, incentivando o uso consciente do álcool. Todas essas áreas estão integradas e fazem parte do nosso trabalho diário: é assim que fazemos negócios, não é um fluxo de trabalho separado.”

2) Qual é o papel da América Latina na estratégia global de ESG da Diageo?

“Para nós, a América Latina é um motor de inovação em ESG — um verdadeiro laboratório para práticas que podem se tornar referências globais. Isso nos permite testar, melhorar e expandir soluções antes de levá-las para outros mercados.

No México, por exemplo, operamos no que é atualmente considerado o mercado com maior risco hídrico da Diageo globalmente. Em Jalisco, onde operamos duas destilarias em Atotonilco, temos parceria com as autoridades locais para desenvolver infraestrutura hídrica, soluções inovadoras de tratamento e programas de restauração ambiental. Também nos tornamos defensores formais da iniciativa Charco Bendito, um esforço coletivo na bacia de Santiago/Lerma liderado por 12 organizações para preservar os recursos hídricos.

No Brasil, nossa unidade Ypióca em Itaitinga, Ceará, opera com 100% de energia renovável, repõe mais de 100% da água utilizada, devolvendo-a à mesma bacia hidrográfica, mantém uma política de desperdício zero por meio da reciclagem e reutilização de subprodutos e utiliza embalagens retornáveis e materiais reciclados. Também implementamos soluções logísticas de baixo carbono.

Esses exemplos demonstram como a América Latina combina inovação ambiental com eficiência produtiva, reforçando o papel da região como catalisadora de práticas replicáveis globalmente. Do México ao Brasil, cada iniciativa reflete nosso compromisso em gerar impacto local e valor global, integrando desempenho industrial com progresso social e ambiental.”

3) O programa Learning for Life já impactou milhares de pessoas. Quais resultados concretos foram observados na América Latina e como essa iniciativa amplia o impacto social da Diageo na região?

“O Learning for Life é uma das iniciativas das quais mais nos orgulhamos e nasceu no Brasil há mais de 20 anos, antes de se tornar um programa global. Desde então, mais de 34.000 pessoas foram treinadas somente no Brasil — e mais de 50.000 em toda a América Latina. O programa oferece treinamento em hospitalidade, bartending e habilidades profissionais que ajudam as pessoas a entrar e ter sucesso no mercado de trabalho. E não oferecemos apenas treinamento — também apoiamos a colocação profissional dos participantes em seus primeiros empregos.

Um resultado muito especial este ano foi a edição lançada em Belém em preparação para a COP30. Em parceria com o Sebrae, a Abrasel e a Amazônia Sour, treinamos 116 novos profissionais em 2024 e outros 150 antes da COP30, preparando a cidade e todo o seu setor de hotelaria para um dos eventos ambientais mais importantes da década. Em Belém, esses profissionais estão ajudando a transformar o turismo local, destacando os ingredientes amazônicos, fortalecendo a economia regional e deixando um legado de empregabilidade além da conferência.

É muito comum eu visitar mercados e encontrar bartenders que se formaram no Learning for Life. Eles falam com orgulho sobre o programa, e muitos que começaram atrás do balcão agora são donos de bares. É aí que vemos o impacto real: estamos transformando vidas, fortalecendo comunidades e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do setor. Este programa representa exatamente aquilo em que acreditamos: crescer fazendo o que é certo.”

Qualquer pessoa no Brasil com 18 anos ou mais interessada em participar do Learning for Life pode visitar @learningforlife_br no Instagram. Mais informações sobre as iniciativas globais da Diageo estão disponíveis em diageo.com e no perfil oficial da empresa, @diageobr.

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