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Da biomassa à inovação: como os plásticos de origem renovável impulsionam a economia de baixo carbono

Biopolímeros avançam como base para a transição sustentável, mas ainda enfrentam desafios regulatórios.

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Produzido por:
Braskem
04 de Novembro, 2025 | 09:00 AMhá 4 horas
Tempo de leitura: 3 minutos

A bioeconomia é um dos pilares mais promissores da transição para uma economia de baixo carbono e para o combate às mudanças climáticas. E o Brasil, com uma das maiores biodiversidades do planeta e ampla capacidade de produção de biomassa, tem condições únicas para liderar essa agenda.

O uso de matérias-primas de origem renovável possibilita a diversificação das fontes de recursos e impulsiona a inovação em diferentes cadeias produtivas, contribuindo para o fortalecimento das economias locais, a geração de empregos e o aumento da renda. Além da biomassa cultivada, como a cana-de-açúcar, os resíduos agrícolas e florestais também se destacam como fontes promissoras de matérias-primas para produtos e materiais renováveis, ampliando o impacto positivo da bioeconomia e promovendo um desenvolvimento mais sustentável e integrado entre os setores produtivos.

O país já conta com exemplos concretos, como a produção de polietileno a partir de matéria-prima renovável, que absorve carbono da atmosfera e oferece ao mercado um plástico com menor pegada ambiental. A solução é uma das oferecidas pela Braskem, que lidera há mais de 15 anos a produção global.

No caso do portfólio I’m green™ bio-based da Braskem, os produtos são feitos a partir do etanol de cana-de-açúcar e têm pegada de carbono negativa. Segundo um estudo de Análise do Ciclo de Vida do produto — que avalia os impactos ambientais desde a extração e uso de insumos até o processamento da matéria-prima —, a produção de 1 tonelada de I’m green™ bio-based resulta na absorção de 2,12 toneladas de CO₂ equivalentes. Esse benefício ocorre porque a cana-de-açúcar absorve mais CO₂ da atmosfera durante seu crescimento do que o total de emissões geradas ao longo da cadeia produtiva.

Pra se ter uma ideia do impacto, a produção do volume comercializado de I’m green™ bio-based até 2024 resultou na absorção de aproximadamente 4,6 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera, quantidade equivalente às emissões que um automóvel comum geraria ao dar cerca de 1 milhão de voltas em torno da Terra.

Atualmente, mais de 200 marcas utilizam materiais de origem renovável produzidos pela Braskem em diferentes aplicações — como embalagens, utensílios domésticos, eletrodomésticos e brinquedos —, contribuindo para a diminuição da pegada de carbono e para o avanço de práticas industriais mais sustentáveis ao longo de suas cadeias de valor. A ampliação da capacidade produtiva de biopolímeros no Brasil, como o plano da Braskem de alcançar 1 milhão de toneladas de produtos renováveis até 2030, exemplifica como o setor privado pode contribuir de forma efetiva para o cumprimento das metas climáticas nacionais.

Quanto maior a adoção de bioprodutos pelo mercado, melhores serão os resultados de redução das emissões de CO₂. Por isso, investir na bioeconomia não é apenas uma resposta às mudanças climáticas, mas uma estratégia de desenvolvimento que une inovação, conservação e prosperidade rumo a um futuro mais sustentável. Para que isso aconteça, é fundamental estabelecer um ambiente regulatório favorável, capaz de acelerar a transição e ampliar a escala dessas soluções.

Nesse cenário, a realização da COP30 em Belém reforça a importância de o ´país avançar em políticas públicas consistentes e integradas que estimulem a adoção e o consumo de produtos de base renovável, atuando em quatro frentes complementares: Estímulo à demanda por produtos renováveis, por meio de metas de conteúdo biológico em setores como embalagens e construção civil, além de compras públicas sustentáveis; redução dos custos de produção, com incentivos fiscais e mecanismos que facilitem o acesso à biomassa; ampliação da escala de produção, com programas de financiamento à inovação e marcos regulatórios claros que dêem previsibilidade ao setor; e fomento à pesquisa e desenvolvimento de novos materiais, promovendo alternativas para o uso da biomassa além dos biocombustíveis.

Também é necessária a inclusão desses produtos nos inventários que compõem as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), o que amplia a efetividade das metas climáticas assumidas pelos países.

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