As ações europeias e os futuros dos EUA operavam perto da estabilidade nesta manhã de sexta-feira (8). Já os contratos futuros de ouro em Nova York disparam após os Estados Unidos imporem tarifas sobre barras do metal.
Os futuros do ouro em Nova York dispararam depois que os EUA impuseram tarifas sobre barras de ouro, ameaçando desorganizar os fluxos comerciais vindos da Suíça e de outros importantes centros de refino.
Confira a seguir cinco destaques desta sexta-feira (7 de agosto):
1. EUA aplicam tarifa sobre barras de ouro e mercado reage
Uma medida dos EUA para impor tarifas sobre as importações de barras de ouro de um quilo e de 100 onças desencadeou uma nova turbulência no mercado global de metais preciosos e ameaça prejudicar os fluxos comerciais da Suíça e de outros importantes centros de refino.
A agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA disse que as barras de ouro estão sujeitas a tarifas e não estão isentas, como o setor havia entendido inicialmente, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram para não serem identificadas. A decisão foi relatada pela primeira vez pelo Financial Times.
Os contratos futuros de ouro em Nova York atingiram um recorde de alta, com os comerciantes, analistas e executivos de todo o setor sendo deixados em estado de choque.
A medida pode prejudicar os fluxos comerciais globais da Suíça e de outros centros importantes de comércio e refino, incluindo Londres e Hong Kong.
2. Petz avança em retomada pré-fusão
Os últimos três anos têm sido desafiadores para grandes empresas do varejo brasileiro, sob o impacto de inflação e juros elevados e crescente competição, em particular de marketplaces. No segmento pet, a dinâmica não é diferente.
Para o maior player do setor, a Petz, a estratégia passou pelo acordo de fusão com o principal concorrente, a Cobasi, que ainda aguarda aprovação do Cade, mas também por priorizar o que está ao alcance da gestão.
A boa notícia é que a segunda decisão tem surtido cada vez mais efeito, e isso não só se reflete nos resultados como deve se manter ou até acelerar, como mostraram os números do segundo trimestre, divulgados na noite de quinta-feira (7).
“O cenário competitivo continua, a fusão vem com o objetivo de deixar as empresas mais fortes, e, enquanto isso não acontece, temos olhado para dentro e para o que está sob o nosso controle, que é a gestão de despesa e de eficiência operacional”, disse Aline Penna, VP Financeira, em entrevista à Bloomberg Línea.
As receitas brutas cresceram 8,6% na base anual, para R$ 1,065 bilhão, enquanto no conceito “mesmas lojas” avançaram 5,5%. O Ebitda ajustado avançou 39,5%, para R$ 83,56 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada passou de 6,1% para 7,8% na base anual, com contribuição justamente do controle de despesas.
⇒ Leia mais: Petz avança em retomada com controle de despesas e força em loja física, diz VP
3. Mercados
O S&P 500 está perto de uma máxima histórica após uma alta de 30% desde os níveis mais baixos de abril, impulsionado por resultados corporativos robustos e pela expectativa de que o Federal Reserve reduza os juros para apoiar a economia, à medida que o mercado de trabalho dá sinais de enfraquecimento. No entanto, algumas empresas alertaram os clientes para se prepararem para uma correção de curto prazo, diante das avaliações extremamente elevadas e da persistente incerteza em torno das tarifas.
4. Manchetes dos sites dos principais jornais
Estado de S. Paulo: Itamaraty deve convocar novamente chefe da embaixada dos EUA após críticas a Moraes; leia bastidor
Folha de São Paulo: Governo de Israel aprova ocupação da Cidade de Gaza
Valor Econômico: César Felício: Aliança entre Centrão e bolsonarismo, caso confirmada, pode selar destino de Motta
O Globo: Acordo por fim do motim une bolsonaristas e Centrão para blindar parlamentares do Judiciário
5. Agenda
China
- 22:30: PPI (YoY %)
- 22:30: CPI (YoY %)
-- Com informações da Bloomberg News.