Crescimento em meio à onda chinesa

Também no Breakfast: O crédito de R$ 15 bilhões da J&F com o Bradesco | A política ‘TACO’ de Trump e os riscos para o mercado | O corte de preços do Wegovy e do Ozempic no Brasil

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Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A Electrolux, gigante mundial de eletrodomésticos, se prepara para uma nova rodada de crescimento na América Latina, apesar do ambiente volátil provocado pelas tarifas de Donald Trump e da crescente concorrência de players como marcas chinesas.

Segundo o CEO do grupo para a região, Leandro Jasiocha, há espaço para expansão em diversas categorias, mesmo com a chegada de competidores.

“Quando olhamos para a América Latina, o cenário mais competitivo não é uma novidade, pois o nível de concorrência é elevado. Mas nossa visão é que há espaço de crescimento, pois o mercado ainda não é completamente maduro”, disse o executivo em entrevista à Bloomberg Línea.

O mercado da América Latina responde por aproximadamente 25% da receita global do grupo, que chegou a US$ 14,2 bilhões (vendas).

⇒ Leia mais: Apesar de onda chinesa, há espaço para crescer, diz CEO da Electrolux em LatAm

No radar dos mercados

Os futuros das ações dos EUA operam em queda nesta terça-feira (3), à medida que os investidores enfrentam um cenário nebuloso de incertezas em torno da guerra comercial global.

- Julius Baer sob pressão. O CEO do banco Stefan Bollinger anunciou novos cortes de custos de 130 milhões de francos suíços até 2028 e metas revistas para melhorar a lucratividade, mas decepcionou investidores com poucos detalhes sobre crescimento. As ações caíram 1,5% após o anúncio.

- Petronas avalia venda de unidade. A estatal malaia está avaliando opções para sua unidade no Canadá, incluindo uma possível venda que pode chegar a US$ 7 bilhões, segundo fontes consultadas pela Bloomberg News. O ajuste de portfólio ocorre diante da baixa nos preços do petróleo.

- Mudança na Toyota Industries. A empresa recebeu uma oferta de US$ 33 bilhões para fechar o capital, o que pode reforçar o controle da família fundadora sobre o grupo. A proposta prevê a compra das ações por ¥ 16.300 cada, 11% abaixo do último fechamento. A transação envolve a criação de uma nova holding.

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🔘 As bolsas ontem (02/06): Dow Jones Industrials (+0,08%), S&P 500 (+0,01%), Nasdaq Composite (+0,67%), Stoxx 600 (-0,14%), Ibovespa (-0,18%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

J&F toma crédito de R$ 15 bi com o Bradesco após acordo pela Eldorado, dizem fontes

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