Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
A percepção não é exatamente nova. Mas tem ficado cada vez mais evidente. A diferença no sentimento de confiança sobre a economia brasileira e suas perspectivas parece cada vez maior entre líderes de negócios, de um lado, e gestores e investidores do mercado financeiro do outro.
Quatro líderes de alguns dos maiores bancos do país - Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco (ITUB4), André Esteves, presidente do conselho do BTG Pactual (BPAC11), José Olympio Pereira, CEO do J. Safra, e David Vélez, CEO do Nubank (NU) -, com presença na economia real, apresentaram visões construtivas sobre a evolução e as perspectivas de seus negócios, ainda que tenham apontado desafios estruturais e riscos relevantes, durante o Bloomberg New Economy at B20, nesta quarta-feira (23) em São Paulo.
Eles destacaram oportunidades com a transição energética como tema de atração de investimento global, ganhos de produtividade com a transformação digital e a Inteligência Artificial (IA), a inclusão financeira da população e os impactos esperados com as últimas reformas realizadas no país.
Essa diferença de sentimento foi notada também nos bastidores do evento, com executivos de empresas de diferentes setores e economistas que falaram à Bloomberg Línea sob condição de não terem seus nomes revelados, pois não são autorizados a expressar tais avaliações publicamente.
“Não tem como ignorar as oportunidades de uma economia do tamanho do Brasil”, disse o executivo de uma empresa global que está entre as líderes do seu setor e tem presença relevante no país.
⇒ Leia mais: De transição energética a tecnologia: CEOs apontam oportunidades para o país
No radar dos mercados
As ações europeias avançaram nesta manhã de quinta-feira (24) após uma série de surpresas positivas em resultados financeiros divulgados, enquanto os futuros das ações dos EUA apontaram para ganhos em Wall Street depois que a Tesla apresentou resultados considerados excepcionais.
- Barclays supera consenso. Não são apenas bancos de Wall Street que superaram as projeções de analistas no terceiro trimestre: as receitas subiram 5%, para £ 6,55 bilhões, com ganhos nas suas principais divisões. As ações chegaram ao maior nível em quase uma década como reação de investidores.
- Greve na Boeing. Sindicatos rejeitaram a proposta de aumento de 35% nos salários ao longo de quatro anos, em novo capítulo da crise da fabricante de aeronaves.
- Surpresa da Tesla. Um resultado melhor que o esperado e uma previsão de Elon Musk de crescimento de até 30% nas vendas da Tesla em 2025 impulsionaram as ações da empresa para um ganho de até 11% nesta manhã, antes da abertura do pregão regular.
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🔘 As bolsas ontem (23/10): Dow Jones Industrials (-0,96%), S&P 500 (-0,92%), Nasdaq Composite (-1,59%), Stoxx 600 (-0,30%), Ibovespa (-0,55%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Há um ‘pessimismo generalizado’ com a situação fiscal no país, diz José Olympio
• Acelerar ações é fundamental para transição energética, dizem executivos
• Brasil deve defender ideais ocidentais no cenário global, diz Armínio Fraga
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• Também é importante: Empresas chinesas ampliam projetos de elétricos no exterior para ‘driblar’ tarifas | ‘No landing’: CEO do Bank of America diz que Fed não deve ser agressivo com corte
• Opinião Bloomberg: Plano do México para criar carro elétrico precisa incluir o setor privado
• Para não ficar de fora: Pedidos de recuperação judicial de produtores rurais mais que triplicam
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