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A frustração superou a exuberância na maior feira de aviação comercial do mundo, em Farnborough, à medida que executivos de companhias aéreas adiam planos de expansão enquanto continuam a enfrentar o quadro de escassez de disponibilidade de novas aeronaves da Boeing e da Airbus, que não dá sinais de diminuir.
As duas maiores fabricantes de aviões ainda se recuperam da crise enfrentada durante a pandemia de covid-19, que atingiu a cadeia de suprimentos e forçou os fornecedores a dispensarem trabalhadores com décadas de experiência.
A Airbus freou um ambicioso aumento de produção, enquanto a Boeing enfrenta sua maior crise desde que uma peça da fuselagem de um 737 Max se soltou durante um voo em janeiro, o que minou a produção diante do aumento do escrutínio de autoridades de segurança.
Enquanto aguardam novas aeronaves, as companhias aéreas ansiosas por se expandir se veem obrigadas a reduzir gastos e a cancelar planos de novas rotas e voos. “Este é um momento de pura frustração”, resumiu o CEO da FlyDubai, Ghaith Al Ghaith, no Farnborough Airshow, nos arredores de Londres.
⇒ Leia mais: Como os atrasos de Boeing e Airbus se tornaram um obstáculo à expansão das aéreas

No radar dos mercados
Uma onda de resultados abaixo do esperado e preocupações sobre o crescimento econômico dos EUA estão impulsionando perdas nos mercados globais, adicionando mais combustível a uma selloff que começou com os investidores vendendo ações de big techs.
🔔 Maior IPO do ano. A Lineage, uma gigante de armazenamento e logística, arrecadou cerca de US$ 4,4 bi em uma oferta pública inicial ampliada nos EUA, marcando o maior IPO do ano. A empresa, que vendeu quase 57 milhões de ações ontem a US$ 78 cada, agora tem um valor de mercado de cerca de US$ 19 bi.
📉 Lucro caiu 48%. As ações da Stellantis despencaram até 10% após a montadora anunciar que está trazendo de volta modelos antigos e considerando cortes de preços para lidar com uma forte queda nas vendas durante os primeiros seis meses do ano.
🤖 Foco em IA. O Alibaba fez um novo investimento na startup chinesa Baichuan no valor de 5 bilhões de yuans (US$ 691 milhões), marcando seu terceiro grande acordo de IA este ano, enquanto a empresa de e-commerce busca crescimento além de seu negócio principal.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (24/07): Dow Jones Industrials (-1,25%), S&P 500 (-2,31%), Nasdaq (-3,64%), Stoxx 600 (-0,61%), Ibovespa (-0,13%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Santander: alta das units é passo natural, diz CEO. Falta convencer o mercado
• Após Sabesp, Equatorial avalia oferta de ações de até R$ 2,5 bi, dizem fontes
• Disputa em IA pode levar empresas a investir mais que o necessário, diz Zuckerberg
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• Opinião Bloomberg: Fracasso na venda da Wiz para o Google é má notícia para ambas as empresas
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