Design do futuro: como as marcas devem se adaptar para sobreviver ao tempo

Na SXSW o design foi um dos temas que se aliaram às discussões sobre tecnologias na construção de marcas que olham décadas à frente

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Como é a empresa do futuro? Ferramentas como Inteligência Artificial (IA) e softwares de design de produto podem fazer toda a diferença na construção da imagem de uma marca, mas é a capacidade humana de perceber e interpretar o mundo que possibilita a continuidade delas, de acordo com os maiores especialistas da área durante o South by Southwest (SXSW), em Austin, no Texas.

As sessões do eixo de Design do maior evento de inovação e tecnologia do mundo, que terminou neste final de semana, reuniram alguns dos principais desenvolvedores e designers para debater as intersecções da mensagem e imagem nos mundos digital, virtual e físico. Os artistas Deborah Roberts, Laolu Senbanjo e Michael Ray Charles foram alguns dos convidados que falaram sobre a capacidade das IAs em transmitir mensagens visuais e criar impressões únicas.

“Minha história faz com que eu veja o mundo do meu próprio jeito. Eu quero poder me expressar desse jeito, e trazer outras pessoas para essa conversa. A arte e a expressão não-verbal me permitem isso”, disse o artista plástico Laolu, nascido na Nigéria e criado nos Estados Unidos.

O festival também trouxe reflexões sobre a IA generativa e as modificações no design que novas ferramentas propõem ao mercado. Brooke Hopper, designer na Adobe, a plataforma dona de softwares como Photoshop e After Effects, e Debbie Millman, organizadora do Design Matters, evento especializado no setor, falaram sobre como o design vai além da identidade visual de uma marca, também carrega os sentimentos e a personalidade que querem ser expressadas.

Segundo elas, um design bem elaborado pode despertar emoções, criar conexões emocionais com o público e influenciar decisões de compra.

Design social: de games a saude

Outro tema abordado nos painéis foi a responsabilidade dos profissionais de design em desenvolver ferramentas que gerem acessibilidade a todos os públicos. Um dos exemplos é a indústria de games, que movimenta bilhões de pessoas ao redor do mundo todos os dias.

Segundo Adrian Ledda, head de Design Inclusivo de Games na Activision Blizzard, empresa dona de jogos como Call of Duty e World of Warcraft, uma grande porcentagem dos jogadores ativam recursos de acessibilidade ao jogar. Alguns deles possuem deficiências, e outros simplesmente preferem jogar com os recursos de acessibilidade ativados para facilitar a percepção.

Ele contou que a indústria está desenvolvendo recursos acessíveis para jogos, que passam por pesquisas sensíveis de como encontrar a melhor solução através do design.

O design inclusivo também foi citado por especialistas da área da saúde como a ferramenta do futuro para pensar hospitais e clínicas que acompanhem o envelhecimento da população. Segundo Sarah McKeown-Cannon, vice-presidente da Langland, uma agência de saúde do Reino Unido, as pessoas estão mudando a maneira como buscam tratamentos, e isso precisa ser refletido nos espaços que as atendem.

“Os pacientes estão ativamente procurando por soluções que melhorem e protejam a saúde. Precisamos acompanhar essa jornada, e também olhar para os profissionais que estão na linha de frente”, disse.

Quem está no Brasil e quiser saber mais de tudo o que aconteceu no maior festival de tecnologia do mundo, é possível acessar algumas palestras no YouTube oficial do evento com tradução em português de 100%, um oferecimento do Itaú para ampliar o acesso a esse conteúdo, sem qualquer restrição geográfica e de idioma.