Ibovespa fecha em baixa depois de 7 altas seguidas; Americanas dispara

Dólar, por sua vez, manteve desvalorização ante ao real; nos Estados Unidos, S&P 500 e Nasdaq fecham em maior patamar em 13 meses depois de CPI

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13 de Junho, 2023 | 05:37 PM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) e o dólar fecharam em leve baixa nesta terça-feira. O índice fechou com queda de 0,51%, aos 116.742 pontos, e o dólar teve leve retração de 0,08%, negociado a R$ 4,862.

A queda na bolsa é a primeira depois de sete pregões de alta, que acompanharam certo otimismo com o futuro da inflação brasileira, com a aprovação do arcabouço fiscal no Congresso, e a possibilidade de um corte dos juros básicos do país em agosto.

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Assim, o movimento do pregão de hoje foi visto como um ajuste. Mesmo fora do índice Ibovespa, as ações da Americanas (AMER3) chamaram atenção no pregão, chegando a subir quase 20% depois que o grupo reconheceu, pela primeira vez, que houve uma “fraude” contábil nos últimos anos na empresa. As ações fecharam em 6,03%.

Já o dólar perdeu força na comparação com o real, com as expectativas de que o pacote de estímulo da China fortaleça as moedas emergentes e de que o Federal Reserve mantenha os juros do país em 5,25% ao ano na reunião desta quarta-feira.

As maiores altas do Ibovespa foram: PRIO (+1,30%), Embraer (2,08%), Minerva (+1,55%), Klabin (+1,37%) e Marfrig (+1,24%). Já as maiores baixas foram: CVC (-7,35%), Renner (-5,78%), Magalu (-5,05%), Gol (-4,94%) e Alpargatas (-4,93%).

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Estados Unidos

Em Nova York, os três principais índices de ações fecharam mais um dia no azul, seguindo o bom humor recente dos investidores. O S&P 500 manteve seu “bull market”, subindo 0,69%, aos 4.369,06 pontos. O Dow Jones subiu 0,43%, aos 34.212 pontos, e o Nasdaq 0,83%, aos 13.573 pontos.

As altas têm se repetido à medida que o mercado avalia a inflação do país e as perspectivas para o futuro dos juros. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) mostrou que a inflação em 12 meses foi de 4,0% em maio, abaixo das expectativas de 4,1%.

-- Em atualização.

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