:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/5HSLQQFVTFC4VPTV5DMA6XDR6M.jpg "Painel com preços de ativos no mercado australiano: ações apontam para ganhos nesta sexta-feira (9 de maio) (Foto: Brendon Thorne/Bloomberg)")
Bloomberg — As ações na Ásia estão prestes a abrir em alta depois que um rali nas ações de tecnologia impulsionou o S&P 500 para o bull market, com ganhos acima de 20% desde o momento mais baixo anterior em outubro passado.
Futuros de benchmarks na Austrália, no Japão e em Hong Kong avançaram com um índice regional de ações encaminhado para seu segundo ganho semanal. Os contratos dos índices americanos ficaram pouco alterados no início do pregão na Ásia.
Um salto nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA para o nível mais alto desde outubro de 2021 mostrou que o mercado de trabalho começa a mostrar sinais de arrefecimento. E isso pode representar algum alívio nas expectativas de continuidade do aperto monetário pelo Federal Reserve.
“Ainda está em níveis bastante baixos em termos de pedidos iniciais [de auxílio]. Mas talvez o fato de estar se recuperando semana a semana dê ao Fed um pouco mais de argumento para fazer uma pausa na próxima semana”, disse Emily Roland, estrategista-chefe de investimentos da John Hancock Investment Management, em entrevista à Bloomberg News.
O S&P 500 subiu 0,62% e o Nasdaq 100, de alta tecnologia, subiu 1,27%, com fabricantes de chips como Nvidia e Advanced Micro Devices (ADM) entre os destaques.
O dólar se enfraqueceu com a queda dos rendimentos do Tesouro, o iene se fortaleceu, e o petróleo deve ter uma segunda queda semanal depois de o mercado, ao que tudo indica, ignorar a promessa da Arábia Saudita de cortar a produção no próximo mês.
Nesta sexta, dados da inflação chinesa estarão no foco de investidores, em particular na Ásia. Os preços ao consumidor provavelmente ficaram quase estáveis novamente em maio, reforçando a necessidade de mais estímulos.
Os investidores estão reavaliando a trajetória da política do Fed depois que os bancos centrais da Austrália e do Canadá aumentaram as taxas inesperadamente nesta semana. Os traders haviam precificado totalmente outro aumento até julho na quarta-feira. No entanto, Krishna Guha, da Evercore ISI, disse que os movimentos do mercado com base nessas ações do banco central devem desaparecer.
“O Fed é quem define os preços aqui, os outros são os tomadores de preços, e não devemos confundir os dois”, disse Guha. “Eles estão aumentando as taxas em parte porque acham que o Fed vai subir mais uma vez e, se não conseguirem igualar isso, correm o risco de desvalorizar o câmbio.”
No mercado de câmbio, o iene se fortaleceu depois que a economia do Japão cresceu mais rápido do que o esperado no primeiro trimestre. A lira turca se estabilizou em relação ao dólar depois que os bancos estatais começaram a apoiar a moeda novamente. E, nas commodities, o petróleo negociado em Nova York caiu 1,7%, para US$ 71,29 o barril.
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