:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/GXLDVSMKQN4AJYZ6I3ROZHLDWQ.jpg "McDonald's se junta ao grupo de empresas que anuncia cortes diante da desaceleração dos negócios (Victor J. Blue/Bloomberg)")
Bloomberg — O McDonald’s (MCD), maior rede de fast food do mundo, se juntou ao grupo crescente de empresas que tem reduzido os gastos com pessoal em um momento de desaceleração da economia. A empresa reduziu a remuneração e os cargos de alguns funcionários como parte da reestruturação, algo que custou o emprego de centenas de trabalhadores, de acordo com uma pessoa familiarizada com a situação.
A gigante do fast-food com sede em Chicago ofereceu a alguns funcionários a oportunidade de permanecer na empresa com mudanças em seus pacotes de remuneração, incluindo itens como bônus e prêmios de ações, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada por causa de informações privadas.
O McDonald’s fechou seus escritórios por alguns dias no início desta semana para ter conversas sobre carreira com todos os funcionários corporativos, incluindo aqueles que estão sendo demitidos.
A empresa disse em janeiro que planejava cortar empregos corporativos e eliminar certas iniciativas, ao mesmo tempo em que acelerava a abertura de novas lojas.
Os cortes de empregos seriam finalizados em 3 de abril, disse o McDonald’s na época. A rede tinha cerca de 150.000 funcionários no final de 2022, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O Wall Street Journal informou na sexta-feira sobre as mudanças nos pacotes de remuneração.
Segundo o New York Times, funcionários de escritórios foram orientados a trabalhar de casa nesta semana, em vez do modelo adotado de três dias presencialmente. E isso reacendeu o debate sobre a forma mais apropriada de comunicar desligamentos, de forma virtual ou “cara a cara” ao vivo.
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