Bloomberg — Caças israelenses atingiram locais de fabricação e armazenamento de armas do Hamas na faixa central de Gaza no início desta quarta-feira, depois que uma série de foguetes e morteiros foi disparada de Gaza em direção ao sul de Israel.
O aumento das tensões ocorre quando o feriado da Páscoa judaica está a ponto de começar, coincidindo com o mês sagrado muçulmano do Ramadã, e segue confrontos durante a noite entre a polícia israelense e palestinos dentro da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, nos quais alguns ficaram feridos. No caso de hoje, nenhum ferimento foi relatado pelas duas partes.
Pouco antes de os foguetes voarem em direção à cidade israelense de Sderot e serem abatidos por Israel, o Hamas havia denunciado a ação policial israelense no Al-Aqsa. Anteriormente, instou os palestinos a irem ao local sagrado e se entrincheirarem para impedir que os judeus tentassem entrar como parte das práticas para a Páscoa.
A polícia israelense disse, em uma declaração, que suas forças tinham ido para o recinto depois que homens mascarados se trancaram lá dentro, de posse de armas rudimentares. Quando tentaram retirar os homens, atiraram pedras e fogos de artifício contra eles e forçaram a entrada ao recinto.
Gaza é administrada pelo Hamas enquanto a Cisjordânia é governada pela Autoridade Palestina, que também condenou o policiamento de Israel. O novo governo de direita de Israel inclui ministros que favorecem uma maior presença judaica no topo do local sagrado.
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