Vai morar com seu parceiro? 42% dos casais se arrependem da decisão

Facilitar a situação financeira ou a logística do dia-a-dia são os principais motivos para casais decidirem dividir um lar nos EUA, mas muitos reavaliam depois

Muitos casais que foram morar junto afirmaram que conseguiram economizar mensalmente com a decisão
Por Alex Trazi
25 de Fevereiro, 2023 | 02:09 PM

Bloomberg — Os benefícios financeiros de morar junto estão afetando a forma como as pessoas estão vivendo nos Estados Unidos.

Cerca de dois terços das pessoas que foram morar com seu parceiro dizem que as finanças e a logística contribuíram para a decisão, e o percentual é ainda maior para os casais mais jovens.

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E enquanto a decisão pode ajudar as finanças de alguém, quatro em cada 10 pessoas que foram morar com um parceiro se arrependeram posteriormente, segundo uma pesquisa com mais de 3 mil consumidores realizada pela HarrisX, uma empresa de pesquisas de opinião da Realtor.com.

“A ideia de dividir o aluguel ou a hipoteca pode ser muito atraente”, disse Clare Trapasso, da Realtor.com. “E também pode ampliar possíveis problemas em um relacionamento.”

O relacionamento não deu certo, com 48% dos votos; a decisão foi tomada muito rápido, com 31%; as partes não eram compatíveis para morar junto, com 27%; dificultou o término, com 26%; o estresse de morar junto afetou o relacionamento, com 22%; e o casal terminou assim que fez a mudança, com 17%

Você está pronto para morar junto de seu parceiro?

Melhorar a situação financeira ou a logística do dia-a-dia, como morar mais perto do trabalho, motivou 75% das decisões dos entrevistados mais jovens, ao passo que os mais velhos foram um pouco mais cautelosos ao morar com um parceiro. Esses mesmos motivos impulsionaram 56% das decisões de entrevistados da Geração X e 44% das decisões de Baby Boomers.

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Cerca de um quarto das pessoas que foram morar junto afirmam que conseguiram economizar mais de US$ 1.000 por mês.

A pesquisa da Realtor.com foi realizada entre 1 e 4 de fevereiro de 2023 e a margem de erro é de 1,8 pontos percentuais.

Veja mais em Bloomberg.com

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