Bloomberg — Trabalhar das 9h da manhã às 17h não é a regra para mais da metade da força de trabalho global, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A média de horas de trabalho em todo o mundo está dentro da faixa considerada normal, em aproximadamente 43,9 horas por semana antes da pandemia, disse a OIT em um estudo sobre equilíbrio entre vida profissional e pessoal publicado nesta sexta-feira (6).
Ao mesmo tempo, cerca de um terço dos trabalhadores tem uma jornada superior a 48 horas (ou seja, mais de 9h30 por dia da semana), enquanto um quinto trabalha parcialmente ou menos de 35 horas por semana (ou seja, menos de 7 horas diárias).
“Embora as longas horas de trabalho tenham diminuído ligeiramente no início da pandemia e as curtas horas de trabalho tenham aumentado um pouco, ambos os fenômenos já estavam voltando aos níveis pré-pandêmicos no final de 2020″, afirmou a OIT.
O relatório da OIT também examinou as diferenças entre as horas de trabalho reais dos trabalhadores e suas horas de trabalho preferidas — com dados mostrando um desalinhamento substancial.
As medidas introduzidas durante a pandemia de covid “forneciam novas evidências poderosas de que dar aos trabalhadores mais flexibilidade em como, onde e quando trabalham pode ser positivo tanto para eles quanto para os negócios, por exemplo, melhorando a produtividade”, afirmou a OIT.
“Por outro lado, restringir a flexibilidade traz custos substanciais, incluindo aumento da rotatividade de pessoal.”
“Há uma quantidade substancial de evidências de que as políticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional fornecem benefícios significativos para as empresas, apoiando o argumento de que tais políticas são um ‘ganha-ganha’ para empregadores e funcionários.”
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