Estes foram os maiores negócios de saída de investidor no ano na América Latina

Segundo o TTR, o Brasil liderou a região tanto em volume de negócios quanto em valor agregado de M&As no acumulado do ano, o que muitas vezes gerou liquidez a fundos

Vista de São Paulo: segundo o TTR, o Brasil liderou a América Latina em operações de M&A em 2022
31 de Dezembro, 2022 | 05:42 PM

Bloomberg Línea — Em um ano com seca de IPOs, transações de M&A (fusões e aquisições) foram uma das alternativas para gerar eventos de liquidez aos investidores de empresas de capital fechado.

Mesmo assim, houve queda em M&As: de 15% em volume e 40% em valor agregado na América Latina em novembro de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com o relatório mensal de fusões e aquisições na região publicado pelo Transactional Track Record (TTR).

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Segundo o TTR, o Brasil liderou a região tanto em quantidade de negócios quanto em valor agregado no acumulado do ano, seguido pelo México e depois pelo Chile em ambos os critérios.

A Colômbia ficou em quarto lugar, seguida pela Argentina e pelo Peru, entre os seis principais mercados de M&A da América Latina. Foram 1.191 transações de fusões e aquisições.

Conheça os negócios que representaram as maiores saídas de empresas da América Latina em 2022, segundo dados do Crunchbase enviados a pedido da Bloomberg Línea:

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  1. Semantix (Brasil): IPO de US$ 1 bilhão
  2. Satellogic (Uruguai): IPO de US$ 850 milhões
  3. Ideal CTVM (Brasil): aquisição por US$ 117,7 milhões
  4. Gesplan (Brasil): aquisição por US$ 8,7 milhões
  5. Vuxx (Brasil): aquisição por US$ 7,2 milhões
  6. Dubalu (México): aquisição por US$ 5 milhões
  7. Glic (Brasil): aquisição por US$ 4,5 milhões
  8. ERPyme (Chile): aquisição por US$ 4 milhões
  9. Desetech Systems (República Dominicana): aquisição por US$ 2,5 milhões

Relembre outras empresas adquiridas em 2022, mas que não divulgaram valores:

  • A colombiana LOGYSTO foi comprada pela Clicoh em setembro;
  • A argentina IguanaFix foi comprada pelo MadeiraMadeira em abril;
  • A argentina Wormhole foi comprada pela Crehana em julho;
  • A mexicana Miind Brands foi comprada pela Merama em junho;
  • A brasileira Flow Finance foi comprada pela Celcoin em fevereiro;
  • A argentina Navent foi comprada pelo QuintoAndar em janeiro;
  • A brasileira Grão foi comprada pelo Grupo Primo em março;
  • A brasileira Kanttum foi comprada pela Patio em janeiro;
  • A brasileira Husky foi comprada pela Nomad em novembro;
  • A brasileira Instaviagem foi comprada pela BeFly em junho;
  • A chilena TripYeah foi comprada pela Nezasa em outubro;
  • A brasileira Wuzu foi comprada pela 2TM em março;
  • A colombiana Acsendo foi comprada pela Crehana em abril;
  • A mexicana Billpocket foi comprada pela Kushki em agosto;
  • A brasileira Noverde foi comprada pela Dotz em abril;
  • A mexicana Urbvan foi comprada pela Swvl em julho;
  • A brasileira Quicko foi comprada pela MaaS Global em março;
  • A brasileira Kenoby foi comprada pela Gupy em fevereiro;
  • A brasileira HFocus foi comprada pela Track.co;
  • A mexicana Somar foi comprada pelo Procaps Group em maio;
  • A brasileira Cobre Fácil Online foi comprada pela Credoro em janeiro;
  • A brasileira Nomah foi comprada pela Casai em agosto;
  • A brasileira Aarin foi comprada pelo Next em março;
  • A mexicana Yaydoo foi comprada em agosto pela Paystand;
  • A brasileira Oktagon Games foi comprada pela Fortis Games em março;
  • A brasileira EasyCrédito foi comprada pela Fitbank em maio;
  • A argentina Retargetly foi comprada pela Epsilon em março;
  • A brasileira Geofusion foi comprada pela Cortex em outubro;
  • A brasileira TownSq foi comprada pela HOAM Ventures em abril;
  • A brasileira MeuPortfolio foi comprada pela Warren em março;
  • A argentina Flowics foi comprada pela Vizrt em setembro;
  • A brasileira Síntese B2B foi comprada pela Bionexo em agosto;
  • A brasileira MobLee foi comprada pela Yazo em julho;
  • A mexicana Hexagon Data foi comprada pela VASS em agosto;
  • A chilena Zyght foi comprada pela Datamine em janeiro;
  • A brasileira Kzas.AI foi comprada pela Creditas em junho;
  • A brasileira Biz.u foi comprada pela Harami Research em dezembro;
  • A colombiana Finco.co foi comprada pela RED Atlas em julho;
  • A brasileira Feegow Clinic foi comprada pela Doctoralia em julho;
  • A uruguaia Sagal foi comprada pela ANYMARKET em julho;
  • A brasileira isaac foi adquirida pela Arco Educação em outubro;
  • A chilena GoPlaceIt foi comprada pela Capitalizarme em março;
  • A brasileira Noknox foi comprada pelo QuintoAndar em março;
  • A brasileira Mais.im foi comprada pela Nvoip em maio;
  • A brasileira Biscoint foi comprada pela BitPreço em julho;
  • A brasileira Hrestart foi comprada pela Worc em abril;
  • A brasileira Conpass foi comprada pela Omie em fevereiro;
  • A chilena Recorrido foi comprada pela Busbud em fevereiro;
  • A mexicana Listopro foi comprada pela Revelo em junho;
  • A peruana Prendea foi comprada pela ClassDojo em julho;
  • A brasileira PlayKids foi comprada pela Sandbox em fevereiro;
  • A brasileira Startupi foi comprada pela Bossanova em abril;
  • A brasileira Dr. JONES foi comprada pelo Grupo Boticário em outubro;
  • A brasileira Feedz foi comprada pela TOTVS em setembro;
  • A colombiana Boardgent foi comprada pela Auvik Networks em outubro;
  • A brasileira STILINGUE foi comprada pela Take Blip em janeiro;
  • A mexicana Zubut foi comprada pela Mensajeros Urbanos em julho;
  • A chilena Teamcore foi comprada pela Accel-KKR em agosto;
  • A brasileira Vitalk foi comprada pela Gympass em abril;
  • A brasileira Reclame Aqui foi comprada pela Stone em março;
  • A brasileira Equilibrium foi comprada pelo Grupo Boticário em fevereiro.

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Isabela  Fleischmann

Jornalista brasileira especializada na cobertura de tecnologia, inovação e startups