Empresas chinesas listadas nos EUA sofrem pressão para melhorar transparência

Congresso aprovou legislação para acelerar cronograma para expulsar as empresas da NYSE e da Nasdaq se os reguladores não puderem revisar relatórios de auditoria

China e os EUA estavam em desacordo sobre o assunto há anos, com Pequim citando preocupações de segurança nacional
Por Ben Bain e Erik Wasson
26 de Dezembro, 2022 | 01:03 PM

Bloomberg — Os legisladores dos Estados Unidos aumentaram a pressão sobre as empresas chinesas cujas ações são listadas nas bolsas de valores americanas para serem mais transparentes com suas auditorias financeiras.

O Congresso aprovou na sexta-feira uma legislação para acelerar o cronograma para expulsar as empresas da New York Stock Exchange e da Nasdaq se os reguladores de Washington não puderem revisar completamente os relatórios de auditoria. Após meses, a tensão diminuiu na semana passada, quando o órgão responsável informou que obteve acesso suficiente a documentos de auditoria de empresas na China e em Hong Kong pela primeira vez.

Ainda assim, as autoridades disseram que continuarão a analisar a situação e podem mudar sua determinação - uma ameaça tornada mais séria pela disposição aprovada na sexta-feira.

A China e os EUA estavam em desacordo sobre o assunto há anos, com Pequim citando preocupações de segurança nacional. A provisão – incluída em um pacote de financiamento do governo de US$ 1,7 trilhão – acelera o processo de fechamento de capital de três para dois anos e pode afetar cerca de 200 empresas de Hong Kong e China que negociam nas bolsas americanas.

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A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden assinaria a legislação em breve.

A longa questão da auditoria se transformou em um assunto político à medida que as tensões aumentaram durante a administração Trump. Em 2020, o Congresso estabeleceu um cronograma de três anos para a exclusão de ações de empresas cujos documentos não forem revisados.

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