Vendas no varejo dos EUA ficam estagnadas em julho em meio à inflação

País registrou variação de 10,3% na base anual, acima da leitura anterior de 8,5%; investidores observam sinais que podem determinar política do Federal Reserve

Na base anual, a alta foi de 10,3%, acima da leitura de 8,5% do último mês. O núcleo da inflação mensal subiu 0,4%, contra uma projeção de queda de 0,1%.
17 de Agosto, 2022 | 09:35 AM

Bloomberg — Corrige subtítulo para dizer anual, não mensal -- 9h45

As vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram estagnadas em julho em relação ao mês anterior, trazendo mais sinais ao mercado de que os consumidores não estão conseguindo contornar a alta inflação, que tem levado a um aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve, o banco central americano.

O núcleo do varejo mensal, que exclui vendas de automóveis, subiu 0,4%, contra uma projeção de queda de 0,1%.

  • Na base anual, a alta foi de 10,3%, acima da leitura de 8,5% do último mês.

À tarde, o Federal Reserve, o banco central americano, divulga a ata da última reunião, com mais pistas sobre a condução da política monetária do país.

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Ontem, os resultados corporativos das gigantes varejistas Walmart e Home Depot, acima do esperado, trouxeram certo alívio sobre o poder de compra da população.

Também ontem, a produção industrial do país garantiu certo alívio, subindo mais do que previam os analistas. Porém, sopram ares de recessão notícias sobre os cancelamentos de venda de imóveis, que disparam em julho nos EUA e atingiram 16% do total de contratos.

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Ana Siedschlag

Editora na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em finanças e investimentos. Passou pelas redações da Forbes Brasil, Bloomberg Brasil e Investing.com.