Futuros operam mistos na Ásia com tarifas americanas sobre a China no radar

Governo Biden pode anunciar a reversão de algumas taxas sobre produtos chineses nesta semana, em uma tentativa de combater a inflação

As especulações se intensificaram de que o presidente Joe Biden pode reduzir as tarifas da era Trump sobre US$ 300 bilhões em importações chinesas
Por Sunil Jagtiani
04 de Julho, 2022 | 08:18 PM

Bloomberg — As ações asiáticas apontam para uma abertura mista na terça-feira, com os investidores avaliando a possível eliminação de algumas tarifas dos Estados Unidos sobre bens de consumo chineses.

Os futuros subiam no Japão e Hong Kong e rondavam a estabilidade na Austrália. O governo Biden pode anunciar a reversão de algumas taxas ainda nesta semana, em uma tentativa de combater a alta inflação.

Os contratos S&P 500 e Nasdaq 100 oscilavam. As ações europeias subiram na segunda-feira (4), enquanto Wall Street estava fechada para o feriado do Dia da Independência.

O dólar australiano estava próximo do zero a zero antes da decisão de juros do banco central. A autoridade monetária - entre mais de 80 que aumentaram as taxas este ano - deve implementar aumentos consecutivos de meio ponto percentual nas taxas de juros pela primeira vez.

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Os futuros do Tesouro caíram após um recuo nos títulos europeus. Um índice do dólar avançava. O petróleo bruto subiu para US$ 111 o barril. O bitcoin (BTUSD) tentava retomar o nível de US$ 20.000.

As especulações se intensificaram de que o presidente Joe Biden pode reduzir as tarifas da era Trump sobre US$ 300 bilhões em importações chinesas. Os formuladores de políticas em todo o mundo estão sob pressão para combater a inflação, que elevou as taxas de juros, minou a expansão econômica e contribuiu para perdas acentuadas em ações e renda fixa este ano.

“A inflação dos EUA continua excepcionalmente alta e exigirá mais do que uma política fiscal para conter as pressões de preços”, escreveu Carol Kong, estrategista do Commonwealth Bank of Australia, em nota. “Esperamos que o FOMC continue com os aumentos das taxas, apesar dos crescentes temores de recessão.”

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