São Paulo — A ação da varejista Renner (LREN3) atingiu nesta terça-feira (22) a cotação máxima de R$ 25,30 com alta de 5,24%, em dia de valorização do Ibovespa (+0,92%).
A partir de amanhã (23), a ação da Renner começa a ser negociada “ex-jscp”. A companhia aprovou distribuição de R$ 141,437 milhões (R$ 0,143910 por ação), com data de corte nesta terça-feira (22). A data de pagamento do provento só será definida em 2023.
O papel ainda reflete a reação positiva do mercado ao balanço de 2021, divulgado na quinta-feira passada. No quarto trimestre, a companhia apresentou tendência de recuperação com alta de 22% e 24% na receita líquida de varejo contra o quarto trimestre de 2020 e de 2019, respectivamente.
“A Renner apresentou crescimento robusto de 50% no GMV digital (Gross merchandise volume - Volume bruto de mercadoria). Houve ganho consistente de share, com vendas 24 p.p. acima do mercado em 2021″, destacou a Toro Investimentos.
Já o Goldman Sachs manteve sua recomendação de compra para o papel com preço-alvo de R$ 37 em 12 meses.Em relatório, assinado pela analista Irma Sgarz e Felipe Rached, o banco destacou que a performance de vendas da Renner superou o consenso do mercado e que as vendas no começo de 2022 foram positivas com uma aceleração em relação ao desempenho de 2019, antes da pandemia da covid.
A equipe gráfica do Bradesco BBI também divulgou uma nota indicando que a ação está em tendência altista.
“Após consolidar fundo na região de R$ 22,90, as ações da LREN3 voltaram a favorecer ao movimento de alta de correção no médio prazo, tendo como primeiro patamar de resistência e objetivo indicados aos R$ 28,30 (+ 16,41%), nível que se vencido, não só confirmaria um padrão de reversão (conhecido como W), como possibilitaria o avanço dos preços em direção a um segundo objetivo marcado na região dos R$ 31,51 (+29,62%). Para quem busca esta oportunidade, o gatilho de compra sugerido ficaria aos R$ 24,31 e stop loss marcado aos R$ 22,33 (-8,14%)”, escreveram os analistas gráficos Ernani T. Reis, Maurício A. Camargo e Henrique P. Colla.
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