São Paulo antecipa fim da exigência de máscara em ambientes fechados

Novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado hoje e terá efeito imediato

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São Paulo — Com uma semana de antecedência, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (17) a flexibilização do uso de máscaras em todos os ambientes, com exceção do transporte público, e seus respectivos locais de acesso, como estações de Metrô, e nos locais destinados à prestação de serviços de saúde.

O novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado hoje e terá efeito imediato, informou o governo. O uso agora torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros.

A flexibilização em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo governador no último dia 9 deste mês. Na ocasião, ele havia dito que a decisão de acabar com a exigência em lugares abertos seria avaliada em duas semanas.

Segundo o governo, a decisão foi baseada em análises técnicas do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo. Os especialistas levaram em consideração o índice de vacinação com duas doses no estado, que atingiu a meta definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) de 90% da população elegível, ou seja, acima de 5 anos imunizada.

“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, afirmou Doria, em nota.

Entre as análises também foi considerado que após 14 dias do feriado de Carnaval, foi constatado uma manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando que a queda na transmissão da Sars-Cov 2 no Estado de São Paulo segue de maneira progressiva, informou o governo.

Pela sexta semana seguida registra quedas de internações nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermaria. Na última semana foi registrada a redução de 18,5% nas novas internações.

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