Bom dia! Hoje é 27 de dezembro de 2021 e este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias do dia
Neste fim de semana, o caos provocado pelas fortes chuvas no Estado da Bahia se intensificou com o rompimento de duas barragens.
A primeira foi a barragem do Iguá, em Vitória da Conquista, que se rompeu na última madrugada de sábado para domingo, trazendo grande volume de água para o rio que corta a cidade vizinha, Itambé. A segunda se partiu ontem, próximo ao município de Jussiape, na região da Chapada Diamantina.
- Até a noite de ontem, pelo menos 58 cidades da Bahia registravam danos severos com chuvas e inundações nos últimos dias, de acordo com a Defesa Civil do Estado. Os danos estão concentrados na região Sul do Estado, onde ficam as cidades de Itabuna e Ilhéus. Ao menos 18 pessoas morreram, segundo a Defesa Civil da Bahia.
- Mais de 65 municípios estão em situação de emergência. Na região de Porto Seguro, que tem localidades turísticas como Trancoso e praia do Espelho, além de Itacaré, próxima a Ilhéus, que foram fortemente atingidas na semana passada, não estão entre as mais afetadas agora, segundo as prefeituras locais. As chuvas intensas impactaram de alguma forma pelo menos 370 mil pessoas.
Veja mais: Chuvas na Bahia: as imagens que mostram o tamanho do estrago

Na trilha dos Mercados
O mercado financeiro se adentra na última semana do ano ponderando o aumento de contágios pelo coronavírus e a promessa de um maior apoio econômico por parte do banco central da China. Será uma semana de pouco volume e incertezas que persistirão em 2022, mas o panorama para as bolsas ainda é positivo.Nos primeiros negócios desta manhã, os futuros de índices em Nova York estavam quase todos em alta, depois de marcarem máximos históricos antes do feriado de Natal. Do outro lado do Atlântico, o europeu Stoxx 600 subia. A praça londrina está fechada hoje por feriado.
Na Ásia, onde a bolsa de Hong Kong não opera, os mercados de ações encerraram o dia predominantemente no vermelho. A notícia de destaque na região foi a de que o Banco Central da China prometeu maior apoio à economia real e enfatizou que haverá um uso mais “proativo” de ferramentas de política monetária.
A sinalização de mais flexibilidade na política monetária chinesa contrasta com o enunciado pelo Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais mundiais, que se dispuseram lançar mão de medidas mais restritivas, inclusive com redução de estímulos, para combater a inflação.
Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados

No radar
- As bolsas de Hong Kong, Austrália, Canadá e Reino Unido estão fechadas por feriado
- Boletim Focus
- Índice de Atividade das Empresas Fed Dallas nos Estados Unidos
- Taxa de desemprego e produção industrial, no Japão
Destaques da Bloomberg Línea
- Nova York tem recorde de novos casos de Covid na véspera de Natal
- Loucuras de memes e 68 recordes: Superlativos dominaram ralis do S&P
- Economia mundial deve ultrapassar os US$ 100 trilhões em 2022
Também é importante
- Apesar das evidências de que os sintomas da ômicron podem ser menos graves, os americanos devem ficar vigilantes, pois o volume de casos ainda pode sobrecarregar hospitais, disse o principal conselheiro médico do presidente Biden neste domingo (26).
- A Organização Mundial do Turismo (OMT) publicou a lista das Melhores Cidades Turísticas de 2021 que se destacam pela preservação da paisagem, da diversidade natural e cultural, da gastronomia e das tradições.
- O setor de financiamento climático continuou a crescer rapidamente este ano. Após resistir ao Covid-19 e se tornar o centro das atenções na COP26, a tendência não deve diminuir em 2022.
Opinião Bloomberg
Dragão da inflação assusta a todos, mas principalmente os mais velhos
Para os americanos com menos de 50 anos, a inflação é mais do que um conceito teórico. Para quem nasceu no fim dos anos 50 e nos anos 60, a inflação dos anos 70 foi uma experiência pela qual ninguém quer passar novamente. Ela fez parte da nossa infância tanto quanto a Covid para as crianças de hoje. Sempre esteve ali, pairando. Ocasionalmente, ela recuava, apenas para voltar pior do que antes. A inflação era um fato da vida às vezes inquietante, às vezes aterrorizante.
Pra não ficar de fora

Os fãs do Homem-Aranha continuaram lotando os cinemas para ver o mais novo episódio da franquia, deixando de lado as preocupações com o aumento de casos de Covid-19 e fazendo com que a obra ultrapassasse a marca de US$ 1 bilhão, tornando-se o filme de maior bilheteria de 2021 globalmente.
🕸️ “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” angariou cerca de US$ 81,5 milhões em vendas de ingressos nos Estados Unidos em seu segundo fim de semana, disse o estúdio por trás do filme, o Sony Group, no domingo.
🎬 O filme, produzido junto com o Marvel Studios, da Walt Disney, teve a segunda maior estreia na história de Hollywood na semana passada, perdendo apenas para “Vingadores: Ultimato”, de 2019.