Bloomberg Línea — Confirmando a tendência observada ao longo da sessão, o Ibovespa encerrou o dia com forte tombo diante do aumento dos receios dos principais players do mercado internacional em relação aos impactos da variante ômicron do coronavírus. O dólar disparou e as taxas dos juros futuros caíram. Nos Estados Unidos, questões políticas também azedaram o clima dos investidores.
- A bolsa caiu mais de 2%, beirando os 104 mil pontos, enquanto o dólar encostou nos R$ 5,74.
O sentimento dos investidores piorou com as preocupações em relação à agenda econômica do presidente Joe Biden e ao surto da variante ômicron do coronavírus, que derrubaram os mercados de ações. Os traders disseram que o menor volume antes do feriado exacerbou os movimentos do mercado.
O S&P 500 teve a sua maior queda em três dias desde maio, liderado por perdas em ações financeiras. Títulos de renda fixa recuaram e o dólar oscilou perto da estabilidade.
Os economistas do Goldman Sachs Group Inc. reduziram suas previsões de crescimento para os EUA depois que o senador democrata Joe Manchin surpreendeu a Casa Branca no domingo ao rejeitar o pacote de impostos e gastos de cerca de US$ 2 trilhões de Biden. Enquanto isso, os maiores países da Europa estão introduzindo restrições para conter os casos de vírus.
- Câmbio: O dólar subiu 0,91%, para R$ 5,74;
- Bolsa: O Ibovespa caiu 2,03%, para 105.019 pontos;
- Entre as maiores altas percentuais ficaram JBS (JBSS3), Eneva (ENEV3) e Minerva (BEEF3). Nas maiores perdas: CVC (CVCB3), Locaweb (LWSA3) e CSN (CSNA3);
- Juros: O DI com vencimento para janeiro de 2025 caiu de 10,75% para 10,54% enquanto o de 2027 foi de 10,62% para 10,48%;
- Exterior: Em Nova York, o Dow Jones caiu 1,23%, o S&P 500 recuou 1,14% e o Nasdaq 1,24%;
- Bitcoin: Por volta das 18h30, a criptomoeda operava em alta de 1,09%, a US$ 47.315
-- Com informações de Bloomberg News
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