Bloomberg Línea — Pegando carona com o exterior, o Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (7) em alta. Os mercados passaram o dia avaliando os dados recentes sobre a nova variante ômicron da Covid-19, os quais mostraram que, apesar de se espalhar mais rapidamente, a cepa não parece aumentar os casos graves da doença. O dólar despencou e as taxas do DI seguiram caminhos mistos.
- A bolsa ficou acima dos 107.000 pontos e o dólar abaixo dos R$5,65, caindo mais de 1%.
Dados iniciais de um grande complexo hospitalar no epicentro da ômicron, na África do Sul, mostraram que, embora o número de casos da Covid-19 tenha aumentado, os pacientes precisam de menos intervenção médica. Segundo as informações, a maioria dos pacientes nas enfermarias de Covid não era dependente de oxigênio. Além disso, de 38 adultos nas enfermarias de Covid em 2 de dezembro, seis foram vacinados, 24 não foram vacinados e oito tinham status de vacinação desconhecido.
A Áustria, o primeiro país a aumentar as restrições da população contra o vírus, deve reabrir o comércio no próximo domingo.
Já nos Estados Unidos, os principais índices dispararam, subindo mais de 2%. Lideraram os ganhos os papéis de tecnologia, que foram os que mais sofreram na semana passada.

- Câmbio: O dólar caiu 1,27%, para R$ 5,62;
- Bolsa: O Ibovespa avançou 0,65%, para 107.557 pontos;
- Entre as maiores altas percentuais ficaram Banco Inter (BIDI11 e BIDI4), Méliuz (CASH3) e Locaweb (LWSA3). Nas maiores perdas: EZTec (EZTC3), MRV (MRVE3) e Multiplan (MULT3);
- Juros: O DI com vencimento para janeiro de 2025 caiu de 10,95% para 10,84% enquanto o de 2027 ia de 10,99% para 10,84%;
- Exterior: Em Nova York, o Dow Jones avançou 1,40%, o S&P 500 2,07% e o Nasdaq 3,03%;
- Bitcoin: Por volta das 18h00, a criptomoeda operava em alta de 3,23%, a US$ 48.868
-- Com informações da Bloomberg News
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