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Bloomberg — A geração atual de vacinas Covid-19 provavelmente ainda protegerá contra doenças graves em pessoas infectadas pela variante ômicron, disse o CEO da BioNTech SE, Ugur Sahin.
A nova variante mutada pode resultar na infecção de mais pessoas vacinadas, disse Sahin à Dow Jones em uma entrevista. No entanto, mesmo se a variante conseguir evadir os anticorpos das pessoas vacinadas, provavelmente ainda será alvo de células do sistema imunológico, afirmou.
“Não se apavore”, disparou Sahin. “O plano continua o mesmo: acelerar a administração de uma terceira dose de reforço”.
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/6MV7IL56J4BGEMCZTLF2JCEUNE.jpg "CEO da BioNTech")
Os comentários do chefe da BioNTech, parceira da Pfizer na vacina contra Covid, vão de encontro a uma gama crescente de opiniões dos desenvolvedores de vacinas sobre a eficácia de suas vacinas contra a nova variante. Em meio à escassez de dados concretos, algumas de suas posições por vezes pareciam contraditórias, alimentando a incerteza entre os investidores sobre como reagir ao surgimento da ômicron.
Os executivos da Moderna declararam anteriormente que as muitas mutações da ômicron sugerem que novas vacinas serão necessárias, desencadeando uma queda nos mercados financeiros. A Universidade de Oxford, que desenvolveu uma vacina com a AstraZeneca, disse que não há evidências de que as vacinas existentes não sejam eficazes contra a nova variante.
Testes de laboratório
Em última instância, a prova virá nos resultados dos testes de laboratório dentro de semanas – e no desempenho das vacinas contra a variante em populações do mundo real.
O governo Biden também está cautelosamente otimista no que diz respeito às vacinas. Biden disse na segunda-feira (29) que sua equipe médica acredita que as vacinas atuais “continuarão a fornecer um certo grau de proteção contra doenças graves”, mas que mais dados serão divulgados em algumas semanas. As vacinas específicas e atualizadas para a ômicron são “esperançosamente improváveis”. e os EUA “ainda não acredita que medidas adicionais serão necessárias”.
O regulador de medicamentos da União Europeia disse na terça-feira (30) que aceleraria a aprovação de novas versões das vacinas contra Covid-19 para combater a ômicron caso as atuais sejam insuficientes para combatê-la.
A BioNTech também agiu para acelerar a disponibilidade de doses para crianças em idade escolar na União Europeia. A empresa informou aos funcionários da Comissão Europeia na terça-feira que as vacinas para crianças de 5 a 11 anos seriam enviadas na semana de 13 de dezembro, uma semana antes que o planejado, de acordo com documentos vistos pela Bloomberg News.
--Com assistência de Josh Wingrove.
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