Vale redobra esforços para reduzir gap de gênero na mineração

Empresa avançou em cinco anos a meta de que as mulheres representem 26% de sua força de trabalho

Empresa busca ampliar diversidade
Por Mariana Durao e Joe Deaux
29 de Novembro, 2021 | 04:46 PM

Bloomberg — A Vale SA passou os últimos anos tentando reconstruir suas credenciais ambientais e sociais após o rompimento de duas barragens devastadoras. Agora, a gigante brasileira do minério de ferro está intensificando seus esforços ESG (ambiental, social e governança corporativa) em outra área complicada para a mineração: diversificação de talentos.

Em evento anual do Dia do Investidor, realizado em Nova York nesta segunda-feira, a Vale avançou cinco anos, até 2025, a meta de que as mulheres representem 26% de sua força de trabalho. Está bem abaixo de outros setores, mas é um passo significativo em uma indústria ainda dominada por homens, principalmente porque a maioria das operações da Vale está em países em desenvolvimento. Hoje, as mulheres representam 18,7% da força de trabalho da empresa, ante 13,5% em 2019.

Veja também: Vale reduz ‘guidance’ de produção para dar suporte a preço do minério

Globalmente, as mulheres representam apenas 8% a 17% do total da força de trabalho de mineração, de acordo com a McKinsey & Co., e menos de um quinto das funções de liderança em empresas de mineração globais, de acordo com uma análise da S&P Global Market Intelligence.

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A Vale, sediada no Rio de Janeiro, também quer que 40% de seus cargos de liderança no Brasil sejam preenchidos por funcionários negros até 2026.

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