Bloomberg — O novo governo da Alemanha, sob a regência do chanceler Olaf Scholz, planeja direcionar 60 bilhões de euros (US$ 67 bilhões) para um fundo climático, para ajudar a financiar as metas climáticas do governo nos próximos quatro anos.
O dinheiro será destinado por meio de um orçamento suplementar de despesas existentes, segundo um funcionário familiarizado com a decisão. Os partido do Verdes, que assumirão o controle da agenda climática do governo, projetaram um aporte de 50 bilhões de euros por ano para financiar a proteção climática na próxima década.
Negociadores do partido Social-Democrata, de Scholz, os Verdes e os Democratas Livres pró-negócios pretendem aumentar os recursos de energia renovável para responder por 80% da demanda, como parte de um objetivo de eliminar gradualmente a energia movida a carvão, até 2030. A principal promessa do governo é zerar as emissões de carbono até 2045 e acelerar a transição da economia para veículos elétricos.
Mas o acordo de coalizão, de 177 páginas, que mapeia a agenda do novo governo em todas as questões políticas, deixou de fora questões-chave sobre financiamento. Embora as partes tenham se comprometido a buscar formas de financiamento, como o fortalecimento do banco estatal de desenvolvimento KfW, concordaram em não aumentar novos impostos e respeitar os limites constitucionais da dívida alemã.
Os fundos canalizados foram informados anteriormente pela Reuters, que citou a cifra de 50 bilhões de euros.
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