Bloomberg Línea — O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, pertencente à Fiocruz, informou hoje (11) duas suspeitas de pacientes infectados com Encefalopatia Espongiforme Bovina, a doença da “vaca louca”. A Fundação Oswaldo Cruz disse que as duas pessoas estão com a suspeita da forma esporádica de Creutzfeldt-Jakob, a variedade humana da doença da ‘vaca louca’, considerando os aspectos clínicos e radiológicos.
A forma esporádica da doença da “vaca louca” não tem relação com consumo de carne, conforme a Fundação. Ambos estão internados em isolamento no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do Instituto Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, e não têm confirmação diagnóstica, reitera a nota. A Fiocruz não deu mais detalhes de como pode ter ocorrido a possível contaminação, tampouco demais detalhes que possam identificar os pacientes.
Os dois pacientes seriam moradores da Baixada Fluminense, de acordo com o portal de notícias G1 citando a Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
Em setembro, o Ministério da Agricultura confirmou a ocorrência de dois casos atípicos da doença da “vaca louca”, em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). Na ocasião, foram suspensas exportações de carne bovina brasileira à China. Dias depois, a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) concluiu que os dois casos da doença foram atípicos e que o país continuaria com o status de “risco insignificante”.
(Atualiza às 18h19 para adicionar o nome da variedade humana da doença da ‘vaca louca’)