São Paulo — A Kora Saúde, maior rede hospitalar do Espírito Santo e Tocantins, informou, nesta segunda, que contratou um consórcio de bancos para uma possível oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mirando uma listagem no segmento do Novo Mercado da B3. A distribuição primária dos papéis seria com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da CVM nº 476.
Itaú BBA, Bradesco, XP, Santander, J.P. Morgan, Safra e UBS Brasil são as instituições escolhidas para os serviços de assessoria financeira e trabalhos preparatórios para a definição da viabilidade e dos termos da potencial oferta e listagem.
“A efetiva realização da potencial oferta e da potencial listagem está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado de capitais brasileiro e internacional, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo, mas não se limitando, as respectivas aprovações societárias aplicáveis, as condições políticas e macroeconômicas favoráveis, dentre outros fatores alheios à vontade da companhia”, informou a Kora Saúde, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários.
Desde o ano passado, quando se decretou, em março, a pandemia do novo coronavírus, empresas de saúde estão acessando o mercado de capitais, como a Rede D’Or, que abriu capital em dezembro, e a Mater Dei, que estreou em abril.
Sediada em Vitória (ES), a Kora Saúde possui 11 hospitais, sendo sete no Espírito Santo, dois no Tocantins e está presente ainda no Mato Grosso e Distrito Federal. No mês passado, outra companhia capixaba deu início à sua listagem na B3. A Vix Logística, controlada pelo Grupo Águia Branca, retomou seu plano de abrir capital na B3 e entrou com pedido de IPO.