São Paulo — O clima negativo imperava nos mercados locais na tarde desta sexta-feira (30), com o índice Ibovespa operando em queda e o dólar em alta. As novas regulações do governo da China para o setor privado somadas às preocupações com a demanda por minério de ferro derrubaram as bolsas asiáticas, o que levou a um movimento de cautela global, impactando os índices europeus, americanos e a bolsa brasileira. Por aqui, os investidores também digerem os balanços da véspera. Já o câmbio sofre tanto com o mau humor externo quanto com os ruídos locais, após novas discussões sobre o Bolsa Família ressuscitarem os temores sobre a situação fiscal do país.
- Bolsa: Por volta das 15h, o índice caía 0,02%, a 122.633 pontos. A Usiminas (USIM5) reportou lucro recorde de R$ 4,54 bilhões no 2º trimestre de 2021 contra uma perda de R$ 395 milhões no mesmo período do ano passado.
- Câmbio: O dólar subia 1,86%, a R$ 5,1755. O dólar índice subia 0,31% contra uma cesta de moedas pares.
- Juros: As taxas futuras do DI operam em alta, de olho nos riscos fiscais e na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
- Exterior: As bolsas americanas seguem negativas, com o Dow Jones caindo 0,36%, o S&P500 0,42% e o Nasdaq 0,59%. Destaque para os resultados abaixo do esperado da Amazon no segundo trimestre, que levavam a ação a cair perto de 6%.
- Destaques: A taxa de desemprego do Brasil ficou em 14,6% no trimestre móvel de março a maio, um recuo em relação ao registro anterior de 14,7% no trimestre até abril, mas acima da estimativa Bloomberg de 14,5%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada, hoje (30), pelo IBGE.